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Piloto de helicóptero que sumiu atendia famosos e teve licença cassada

Piloto era sócio de uma das empresas proprietárias do helicóptero que desapareceu na véspera do Ano-Novo no interior de SP

atualizado

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Imagem colorida de piloto de helicóptero. Ele é um homem de topete e sorri para a câmera - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de piloto de helicóptero. Ele é um homem de topete e sorri para a câmera - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – O piloto Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, que conduzia o helicóptero que desapareceu no interior paulista, na véspera do Ano-Novo (31/12), é conhecido por realizar serviços para famosos e entrou na mira do Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) por suposta atuação clandestina.

Cassiano é um dos sócios da CBA Investimentos, que compartilha da propriedade do helicóptero desaparecido com outra empresa, a RGI Locações. Conforme divulgado pelo Metrópoles, o MPF recomendou, há mais de um ano, o fim da prestação de serviço das empresas por considerar que elas atuavam de forma clandestina.

O helicóptero utilizado por elas não possui licença para o serviço de táxi aéreo. Ainda assim, de acordo com o MPF, Cassiano e as empresas faziam “propaganda de serviços aéreos não autorizados” nas redes sociais.

Segundo o MPF, Cassiano já recebeu mais de 17 autos de infração e atuou como piloto comercial mesmo durante os dois anos em que teve a licença cassada. A habilitação foi cassada em setembro de 2021, em caso classificado como “conduta grave de fraude”.

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Piloto de celebridades

O piloto conseguiu tirar novamente a licença em outubro de 2023 após realizar uma série de cursos.

Em julho de 2020, reportagem da CNN Brasil divulgou que Cassiano atendia diversas celebridades, como atores e jogadores de futebol, em seus passeios aéreos. Entre os famosos que foram passageiros de Cassiano está o ex-goleiro Jailson, que defendeu o Palmeiras.

Na ocasião, o piloto era investigado por ter feito um pouso forçado no terraço de um prédio na Faria Lima, centro financeiro da capital paulista.

Além de Cassiano, outras três pessoas estavam na aeronave que sumiu: Raphael Torres, Letícia Sakumoto, de 20 anos, e a mãe dela, Luciana Rodzewics, 45 anos.

Helicóptero teve pouso forçado

O helicóptero decolou do Campo de Marte, na capital paulista, e seguia para Ilhabela, litoral norte do estado quando desapareceu na região da Serra do Mar, na altura de São José dos Campos.

Ao Metrópoles, familiares de Letícia e Luciana disseram que elas foram convidadas por Raphael, amigo de Letícia, para um “bate-volta” até Ilhabela. Raphael seria amigo de Cassiano.

Pouco antes de o helicóptero sumir do radar, Letícia enviou uma mensagem e um vídeo ao namorado mostrando as más condições do tempo e relatou que o Cassiano precisou fazer um pouso forçado.

Assista:

As buscas são realizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) em conjunto com a Polícia Militar (PM).

Em nota, a FAB afirmou que realiza buscas aéreas pelo helicóptero e seus tripulantes desde a madrugada de 1º de janeiro, mas que a aeronave ainda não foi localizada.

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