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Operação Verão chega a 53 mortos após suposto confronto no Guarujá

Suposto confronto na tarde desta segunda-feira (25/3), no Guarujá terminou com dois suspeitos mortos pela PM em meio à Operação Verão

atualizado

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Divulgação/Rota
Em foto colorida policial militar (PM) de costas, na qual aparece a palavra Rota sobre o colete, com viaturas de fundo durante operação de combate à violência - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida policial militar (PM) de costas, na qual aparece a palavra Rota sobre o colete, com viaturas de fundo durante operação de combate à violência - Metrópoles - Foto: Divulgação/Rota

São Paulo — A Operação Verão da Polícia Militar deixou mais dois suspeitos mortos neta segunda-feira (25/3), após um suposto confronto no Guarujá, no litoral de São Paulo. Desde o dia 3 de fevereiro, já foram registradas 53 mortes. A ação é alvo de denúncias de execuções sumárias e de violação de direitos humanos em comunidades da Baixada Santista e região.

Segundo a PM, equipes da Força Tática do 4º BPM/I estavam em incursão nas imediações da Rua Uruguai, no bairro Balneário Guarujá, no Guarujá, litoral paulista, por volta das 14h, quando foram recebidas a tiro.

A PM diz que o agentes reagiram e balearam as duas pessoas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou a morte de ambos no local. A corporação afirma que a ocorrência segue em andamento na Delegacia Sede do Guarujá.

A atual fase da Operação Verão foi desencadeada após a morte do soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Samuel Wesley Cosmo, em 2 de fevereiro, em Santos.

Desde então, a operação tem sido alvo de uma série de denúncias. Policiais são acusados de cometer execuções, torturas e diversas violações de direitos humanos nas comunidades. Nesta segunda, foi realizada uma audiência pública que lotou auditório da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, no centro de São Paulo. Familiares de pessoas mortas na ação foram ouvidos no local.

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Sempre que questionada, a SSP sempre afirma que tem “compromisso com a legalidade, os direitos humanos e a transparência” e que as denúncias podem ser feitas à corregedoria da corporação.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que não estava “nem aí“, após saber que seria denunciado à Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) por causa da operação. “Sinceramente, nós temos muita tranquilidade em relação ao que está sendo feito. E aí, o pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta, e eu não estou nem aí”, afirmou, em 8 de março.

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