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MPSP investiga denúncia de corpos levados como vivos após ações da PM

MPSP apura denúncia feita por funcionários de Santos de que corpos são levados como vivos a hospitais após supostos confrontos com a PM

atualizado

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Divulgação/SSP
PMs fardados com armas de grande porte em favela; ação da polícia no litoral será investigada pelo MPSP - Metrópoles
1 de 1 PMs fardados com armas de grande porte em favela; ação da polícia no litoral será investigada pelo MPSP - Metrópoles - Foto: Divulgação/SSP

São Paulo — O Ministério Público de São Paulo (MPSP) vai investigar a denúncia de funcionários do sistema de saúde da Prefeitura de Santos, no litoral paulista, de que corpos de pessoas mortas em supostos confrontos durante a Operação Verão, da Polícia Militar, estão sendo levados como vivos para hospitais da região.

Questionado no início da noite, o MPSP afirmou que o Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) abriu nesta quinta-feira (7/3) uma notícia de fato para investigar as denúncias.

Na última semana, o ouvidor da Polícia, Claudio Silva disse que a estratégia era usada para evitar perícia. Na quarta (7/3), o G1 e a TV Globo coletaram relatos de funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a respeito.

Desde o dia 3 de fevereiro, 39 pessoas foram mortas em supostos confrontos com a PM durante a Operação Verão. A letalidade da ação policial na Baixada Santista tem gerado uma série de críticas por parte de entidades de defesa do direitos humanos. No último domingo (3/3), uma comitiva que contou, inclusive, com a participação do ouvidor coletou uma série de relatos de abusos e violência em comunidades locais.

Nesta quinta, a Secretaria da Saúde de Santos afirmou que também vai investigar denúncias de que corpos de vítimas de supostos confrontos com a PM na região têm sido transportados para hospitais, como se ainda estivessem com vida.

“O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) presta os primeiros atendimentos no local do chamado e faz o transporte dos pacientes que necessitam de atendimento hospitalar para unidades de saúde da rede SUS. Quando chega ao local e constata que a vítima está em óbito, o SAMU aciona o IML – ou seja, não faz o transporte de pacientes que foram a óbito no local”, disse a Prefeitura de Santos.

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