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Mãe que “sumiu” com próprio filho em Santos é procurada há 1 semana

Polícia Civil de Santos diz ter localizado área onde mulher está com o filho; pai e avó têm a guarda da criança de 5 anos

atualizado

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Reprodução/ Câmeras de segurança
Imagem colorida de mulher de vestido vermelho arrastando uma criança. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de mulher de vestido vermelho arrastando uma criança. Metrópoles - Foto: Reprodução/ Câmeras de segurança

São Paulo — A Polícia Civil de Santos trabalha para encontrar a mulher que “sumiu” com o próprio filho após tirá-lo à força dos braços da avó paterna (vídeo abaixo) na última terça-feira (23/4). O menino de 5 anos estava com o pai há três anos. Em 25 de janeiro, ele e a avó do menino obtiveram a guarda provisória.

A delegada Débora Lázaro, da Delegacia de Defesa da Mulher de Santos, afirma que a equipe de investigação tem uma ideia da área onde a mãe do menino está, mas não tem informações sobre o endereço exato. Durante as buscas, a mulher deu entrevistas dizendo que não iria entregar o menino.

“Ela não foi localizada. Ela está dando entrevista através dos áudios que ela manda. Nós já sabemos a área onde ela está. Não temos ainda o endereço. Policiais de São Paulo estão nos auxiliando nisso, para podermos cumprir o mandado de busca e apreensão da criança. Logo saberemos onde ela está”, diz a delegada ao Metrópoles.

Assista:

 

A mãe só tem autorização da Justiça para ver a criança com supervisão. Ela, inclusive, alega que resolveu tomar o filho à força após ser proibida de visitá-lo pelo pai e avó paterna do menino.

Débora afirma que a polícia estuda a possibilidade de pedir novas medidas cautelares após mãe e filho serem encontrados. Para a delegada, o bem-estar da criança não está garantido no local onde a mulher o esconde.

Em um primeiro momento, a mãe seria tipificada por “subtração de incapaz”. Mas, a depender das investigações, pode ficar comprovado que houve cárcere privado.

Ameaças

O pai da vítima, Eduardo Cassiano, de 49 anos, afirmou à TV Tribuna que a mãe deixou o menino com ele e desde então realizava visitas a cada dois meses. Após sofrer uma série de ameaças, pai e avó pediram a guarda compartilhada com a tutela de urgência, que foi acatado pela Justiça.

Ainda de acordo com Eduardo, as ameaças começaram depois que a avó da criança reclamou do fato de o menino voltar doente depois de passar o fim de ano em São Paulo com a suspeita. Após o episódio, a mulher teria mandado fotos de passagens aéreas para Aracajú, no Sergipe, indicando que fugiria com a criança ao lugar.

O pai registrou um boletim de ocorrência e pediu uma guarda compartilhada com a avó paterna da criança. O objetivo da ação era fazer com que a mulher pudesse visitar o menino apenas sob supervisão.

A Justiça acatou provisoriamente o pedido do pai e determinou uma tutela de urgência até que o processo seja finalizado.

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