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Justiça quebra sigilo telefônico de aluno que atacou escola em SP

Objetivo é analisar vídeos, fotos e publicações do aluno para investigar se houve participação de outras pessoas em ataque à escola

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Adolescente que fez o ataque a faca na escola, sai da delegacia com a cabeça coberta - Metrópoles
1 de 1 Adolescente que fez o ataque a faca na escola, sai da delegacia com a cabeça coberta - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A Justiça de São Paulo aceitou o pedido de quebra de sigilo dos aparelhos eletrônicos do estudante responsável pelo ataque à Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da capital. Além dos celulares, foram abarcados pela decisão o computador e o videogame do aluno, apreendidos na casa dele.

O pedido foi feito pela Polícia Civil, segundo o delegado titular do 34º Distrito Policial (Vila Sônia), Marcus Vinicius Reis.

O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que não pode divulgar detalhes, já que o inquérito corre em sigilo.

O objetivo da polícia é analisar vídeos, fotos e publicações no celular do adolescente de 13 anos para averiguar a possível participação de outras pessoas no atentado.

 

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Nessa quarta-feira (29/3), o delegado afirmou que a polícia investiga a participação de outros dois alunos da mesma escola.

Um deles foi identificado por câmeras de segurança do colégio conversando com o agressor e entrando com ele no banheiro da escola, minutos antes do início do ataque. Outro aluno teria incentivado o atentado pelas redes sociais.

Os dois garotos já foram ouvidos e negaram qualquer participação no caso.

Nesta quinta-feira (30/3), a polícia pretende ouvir a professora Ana Célia da Rosa, uma das que foram golpeadas pelo adolescente. Ele ficou internada no Hospital das Clínicas e recebeu alta na terça-feira.

Volta às aulas

A Escola Estadual Thomazia Montoro vai retomar as aulas em 10 de abril. Na segunda (27/3), o aluno entrou na escola armado com uma faca, matou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, e feriu outras quatro pessoas.

A princípio, a previsão era que a escola ficasse fechada por uma semana.

Ataque

A professora Elisabeth estava em frente à mesa onde lecionava, conferindo o celular, quando o aluno a surpreendeu, e a golpeou ao menos 10 vezes pelas costas.

Segundo pais de estudantes, a professora teria apartado, na semana passada, uma briga entre o adolescente que a matou e outro estudante, e por isso se tornou alvo do agressor.

O aluno agressor foi apreendido, prestou depoimento e está internado na Fundação Casa.

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