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Justiça determina que governo Tarcísio compre livros do MEC que foram recusados

Justiça acolheu ação popular protocolada por parlamentares do PSol após recusa do governo Tarcísio em adquirir livros do MEC

atualizado

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Valter Campanato/Agência Brasil
Imagem de livros empilhados - Metrópoles
1 de 1 Imagem de livros empilhados - Metrópoles - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, na noite desta quarta-feira (16/8), que o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) adquira os livros didáticos do Ministério da Educação, que haviam sido recusados para as escolas da rede estadual a partir do 6º ano.

Segundo o juiz Antônio Augusto Galvão de França, da 4ª Vara da Fazenda Pública, “a abruta desconstituição administrativa da adesão ao programa é, em tese, apta a gerar sérios prejuízos à formação escolar dos estudantes e, também, ao erário estadual, conforme explanado pelos autores”.

A Justiça acolheu uma ação popular protocolada por três parlamentares do PSol: a deputada federal Luciene Cavalcante, o deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi. Os três argumentam que há conflito de interesses da Secretaria de Educação de São Paulo em utilizar apenas materiais digitais.

Conforme revelado pelo Metrópoles, o titular da pasta, Renato Feder, é acionista da Multilaser, uma das fornecedoras de equipamentos de informática da pasta, como notebooks.

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R$ 200 mil em livros

Ao fim de julho, o governo anunciou que abriria mão do Programa Nacional do Livro Didático (PLND), renunciado a R$ 200 mil em livros utilizados em salas de aula. Essa é a primeira vez que São Paulo fica de fora do programa. No lugar dos livros, a Secretaria de Educação pretende utilizar conteúdo próprio e digital.

Mais cedo, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) havia acionado a Justiça para suspender a decisão do governo estadual.

Em atuação conjunta com a Defensoria Pública, o MPSP apontou “inconstitucionalidade e ilegalidade do referido ato”. Segundo a Procuradoria, a Secretaria de Educação excluiu o estado do programa sem consultar a rede estadual de ensino.

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