Inspetor da GCM morto com tiro no rosto em Cotia voltava das férias
Carlos Roberto Pires Haddad, de 56 anos, tentou intervir em discussão entre guarda e subcomandante da GCM
atualizado
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São Paulo – O inspetor da Guarda Civil Municipal (GCM) de Cotia Carlos Roberto Pires Haddad, de 56 anos, estava retornando de suas férias quando foi morto com um tiro no rosto nesta quarta-feira (7/2).
Segundo apurado pelo Metrópoles, ele tentou intervir em um ataque de seu subordinado, o guarda Nelson Fam dos Santos, 46, contra o subcomandante Luciano Stephano de Oliveira Leite, 52. Quando Nelson partiu para cima de Luciano, o inspetor tentou apartar e foi morto.
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GCM atirou nos dois chefes na base da corporação em Cotia e depois se matou; na foto subcomandante Luciano Stephano de Oliveira Leite, que está no hospital Divulgação/GCM
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GCM atirou nos dois chefes na base da corporação em Cotia e depois se matou Arquivo Pessoal
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GCM atirou nos dois chefes na base da corporação em Cotia e depois se matou Arquivo Pessoal
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Divulgação/GCM
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Viaturas da GCM de Cotia (SP) Divulgação/GCM
Nelson havia discutido com Stephano após ser transferido para o setor administrativo da guarda, porque não havia renovado seu porte de arma. Seu armamento corporativo havia sido apreendido e ele usou uma pistola calibre 380, de uso particular, para atirar contra os superiores.
O subcomandante, que também foi alvo de tiros, permanece internado, com quadro de saúde estável, no Hospital Regional de Cotia.
Após o ataque de fúria contra seus chefes, Nelson Fam dos Santos se matou com um tiro na cabeça.
Uma agente que testemunhou a cena ficou em estado de choque e precisou ser medicada.
Tapa nas costas
Em depoimento à Polícia Civil, o GCM Leandro Almeida da Silva afirmou que tratava de assuntos administrativos junto com o subcomandante Stephano.
“Neste momento, o GCM [Nelson] Fam desceu uma rampa e deu um tapa nas costas do subcomandante, apontando-lhe o dedo dizendo que ele era covarde”.
Após isso, Nelson então caminhou no sentido da recepção da base da guarda. Acredita-se que ele pegou a arma de uso particular nesse momento.
O subcomandante também saiu do local, indo para o acesso das salas administrativas do prédio. Instantes depois, ocorreu o ataque.
O caso foi registrado pela Polícia Civil como homicídio e suicídio consumado. A Prefeitura de Cotia decretou três dias de luto pela morte de Carlos Roberto Pires Haddad.
