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GLO: Aeronáutica vai agir após ação de PF e Receita no aeroporto de SP

Força Aérea vai disponibilizar 120 militares para darem apoio às ações logísticas já realizadas por forças de segurança locais

atualizado

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Divulgação/FAB
Em foto colorida militares da FAB com roupa camuflada em desfile - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida militares da FAB com roupa camuflada em desfile - Metrópoles - Foto: Divulgação/FAB

São Paulo – A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou, na tarde desta segunda-feira (6/11), o alinhamento com as forças de segurança que atuam no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana, para a operação de Garantia de Lei e da Ordem (GLO), decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O brigadeiro de infantaria Alexandre Okada fez uma reunião de apresentação e conversou com os comandos das  forças de segurança federais, estaduais e municipais que atuam dentro do maior aeroporto do Brasil e em seu entorno.

Segundo apurado pelo Metrópoles, o oficial afirmou que 120 militares da aeronáutica estarão disponíveis para auxiliar nos trabalhos de fiscalização.

Os militares da FAB, porém, irão agir somente quando necessário, posteriormente aos trabalhos da Polícia e da Receita Federal, na checagem de bagagens e de suspeitos.

O objetivo da GLO, iniciada nesta segunda-feira e que dura pelos próximos seis meses, é saturar as ações de facções criminosos que usam portos e aeroportos para traficar drogas e armas. Além da Aeronáutica, a Marinha designou 350 militares para atuar no Porto de Santos, no litoral paulista.

Diferentemente dos fuzileiros navais, que já chegaram no litoral de São Paulo, a infantaria da Aeronáutica ainda não está no aeroporto de Guarulhos. A chegada dos militares do ar, assim como a forma que irão auxiliar nos trabalhos de monitoramento, ainda será definida em outro encontro com os comandos das forças de segurança locais.

A reunião desta segunda, ainda de acordo com apuração do Metrópoles, foi para estabelecer uma política da “boa vizinhança” entre a FAB e as polícias do aeroporto.

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Fuzileiros contra o PCC

A partir desta segunda-feira, 1,9 mil militares da Marinha Brasileira (MB) começam a atuar nos portos de São Paulo e Rio de Janeiro também com o objetivo de reforçar o combate ao tráfico de drogas e de armas. Para o Porto de Santos, estão designados 350 fuzileiros navais. Eles desembarcaram no litoral paulista nesta segunda (assista abaixo).

 

Santos é o principal escoadouro de drogas usado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para enviar cocaína para a Europa, por via marítima. O local é dominado pela facção paulista e, como mostrado pelo Metrópolesrende ao menos R$ 10 bilhões por ano à organização criminosa.

Antes da GLO, a Marinha já atuava nos portos, porém limitava sua ação às inspeções navais, de caráter administrativo. A partir desta segunda-feira, por meio do decreto assinado por Lula, os militares poderão atuar com poder de polícia.

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