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Em SP, 1,5 milhão ainda não têm energia; equipes do Rio virão ajudar

Enel afirma que alguns locais poderão ficar sem energia até a próxima terça-feira; parte da rede terá de ser reconstruída

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Agência Brasil/ Reprodução
Na imagem colorida, prédios estão posicionados no centro. o céu está com neblina em dia de fortes temporais em São Paulo
1 de 1 Na imagem colorida, prédios estão posicionados no centro. o céu está com neblina em dia de fortes temporais em São Paulo - Foto: Agência Brasil/ Reprodução

São Paulo – Passadas 23 horas da tempestade com ventos de 100 km/h que atingiu a capital paulista e as cidades da região metropolitana de São Paulo, a Enel, empresa privatizada que distribui energia, afirma que cerca de 1,5 milhão de imóveis ainda não têm a luz restabelecida na Grande São Paulo e que parte dos usuários poderá ficar sem luz até a próxima terça-feira (7/11).

Segundo Vincenzo Ruotolo, responsável pela área de infraestrutura e redes da Enel Brasil, parte da rede elétrica da região terá de ser reconstruída após a chuva. “Estamos falando tanto de reparos quanto de construir a rede. Postes de concreto e aço foram quebrados”, disse o executivo.

Para tanto, equipes da empresa que trabalham no estado do Rio de Janeiro estão vindo para São Paulo, com caminhões e ferramentas, para dar apoio aos trabalhos na capital paulista. Segundo o porta-voz, o total de equipes em operação, que é de 600 grupos, foi aumentado para 1.800 nas últimas horas.

A falta de energia atingiu 1 em cada 4 clientes da Enel. A empresa tem cerca de 8 milhões de clientes e, após as chuvas, 2 milhões ficaram sem luz. A empresa afirma que já conseguiu reestabelecer a energia para 550 mil endereços.

Ruotolo afirmou que o trabalho vem tendo duas prioridades: hospitais e escolas (considerando que, neste domingo, haverá o primeiro dia das provas do Enen).

No caso dos hospitais, e empresa já chegou a fornecer geradores para estabelecer o fornecimento pontual de energia.

No caso das escolas, 308 colégios terão provas neste domingo e, destas, 84 tiveram problemas de energia. Routolo afirmou que, caso elas continuem sem energia até domingo, a solução de geradores poderá ser adotada também.

As informações do executivo foram repassadas em uma entrevista coletiva concedida na sede da Enel, na capital, após uma visita do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

O prefeito destacou que a ventania foi a mais intensa desde 1995 e que cerca de 1400 árvores caíram apenas na capital, muitas delas sobre a rede de energia.

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Chuvas causam problemas em São Paulo
Chuvas causaram estragos em posto de gasolina
Chuvas causam problemas em São Paulo
Raposo Tavares ficou travada após a queda de uma árvore
Árvore cai em cima de ônibus na Estrada do M’Boi Mirim
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Árvore derrubada pelo vento durante temporal na Vila Mariana, em São Paulo

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Chuvas causam problemas em São Paulo

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Chuvas causaram estragos em posto de gasolina

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Chuvas causam problemas em São Paulo

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Raposo Tavares ficou travada após a queda de uma árvore

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Árvore cai em cima de ônibus na Estrada do M’Boi Mirim

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Árvore caída na Anchieta

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Temporal causou queda de árvores em diversos pontos da capital

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Árvore ainda não foi removida da rua

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Caminhão da Enel durante trabalho para o restabelecimento de energia

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Caminhão da Enel durante trabalho para o restabelecimento de energia

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Caminhão da Enel durante trabalho para o restabelecimento de energia

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Nunes afirmou que as equipes de poda de árvore passaram de 300 para 1.470. “A gente está trabalhando para reestabelecer a cidade o quanto antes”, disse Nunes. “Terça-feira é nosso prazo”, disse. Na capital, 1,4 milhão ficaram sem luz e 1 milhão ainda não têm energia.

Aterramento de fios

O prefeito afirmou, na entrevista, que obteve recentemente uma autorização da Procuradoria-Geral do Município para utilização da Cosip, uma taxa da Prefeitura cobrada na conta de energia, para aterramento de fios. O recurso, até agora, bancou a troca da luz dos postes de lâmpadas a vapor por luzes de Led, que já iluminam 95% da cidade.

Nunes, porém, afirmou que ainda levará o tema a consulta pública.

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