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“Malucos ainda estão nas ruas”, diz Lula sobre bolsonaristas, em evento com metalúrgicos

Além de afirmar que bolsonaristas ainda não foram derrotados, Lula chamou de “canalha” suposto agressor de Alexandre de Moraes em aeroporto

atualizado

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Reprodução/Ricardo Stuckert
Imagem colorida do presidente Lula (PT) e o Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moises Selerges - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do presidente Lula (PT) e o Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moises Selerges - Metrópoles - Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert

Em discurso para sindicalistas de São Paulo, neste domingo (23/7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “os malucos ainda estão nas ruas”, ao se referir a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A declaração ocorreu durante a cerimônia de posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges (à direita, na foto em destaque), e dos demais integrantes da diretoria da entidade, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

“Vocês têm de estar preparados, porque nós derrotamos Bolsonaro, mas não derrotamos os bolsonaristas ainda. Os malucos estão na rua, ofendendo, xingando pessoas”, disse Lula. “Vamos dizer para eles que queremos que este país volte a ser civilizado. As pessoas não têm de se gostar. As pessoas têm apenas de se respeitar.”

Berço da trajetória política do presidente, o sindicato completa 64 anos neste domingo (23/7). O evento contou com a participação de ministros, entre eles Marcio França (Portos e Aeroportos)  e Silvio de Almeida (Direitos Humanos e Cidadania), além de Janja, a primeira-dama, que se levantou para aplaudir quando o presidente disse que “lugar de mulher é onde ela quiser”.

“Canalha”

Lula discursou por quase 25 minutos e, em falas para a base, recebeu aplausos efusivos por três vezes. O presidente mencionou, ainda, o episódio da suposta agressão sofrida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Roma, na Itália.

“Um canalha não só ofendeu ele, como bateu no filho dele”, disse o petista. “Esse cara é um empresário de uma empresa alemã. Eu entreguei o nome dele para o chanceler alemão, e esse cara foi expulso do partido [PSD] ontem [sábado] pelo [Gilberto] Kassab [secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo].”

Picanha e salário mínimo

Com público formado majoritariamente por operários, Lula voltou a citar que “uma ‘picanhazinha’ é tudo o que a gente quer”.

Também prometeu aumento do salário mínimo acima da inflação e de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) até o fim do mandato.

“Meu compromisso não é com os banqueiros. Meu compromisso não é com os empresários. Eles sabem que meu compromisso é com o povo trabalhador deste país”, completou Lula.

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