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Eduardo Bolsonaro avalia Tarcísio: “Difícil dar nota 10 para alguém”

Deputado Eduardo Bolsonaro avalia governo Tarcísio como “positivo” apesar de atrito com bolsonaristas e defende candidato próprio a prefeito

atualizado

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Elaine Menke/PL
Tarcísio Imagem colorida mostra Eduardo Bolsonaro, homem branco, calvo, de terno azul, sentado em uma mesa, olhando para frente - Metrópoles
1 de 1 Tarcísio Imagem colorida mostra Eduardo Bolsonaro, homem branco, calvo, de terno azul, sentado em uma mesa, olhando para frente - Metrópoles - Foto: Elaine Menke/PL

São Paulo – Em meio ao atrito entre a recém-criada “bancada bolsonarista” da Assembleia Legislativa (Alesp) e o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) esteve nesta sexta-feira (1º/12) com o governador e parlamentares aliados na cerimônia de aniversário do 1º Batalhão de Choque da Polícia Militar, divisão que abriga as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da PM.

Antes do evento, Eduardo falou com o Metrópoles sobre o cenário político para as eleições municipais de 2024 na capital paulista e avaliou o governo de Tarcísio, afilhado político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “É positivo. O Tarcísio tem a pegada da economia mais liberal. É claro que é difícil você dar nota 10 para alguém”, disse.

Leia a íntegra da entrevista:

Você defende que o grupo bolsonarista tenha um candidato próprio na eleição para prefeito de São Paulo no ano que vem?

Não vejo motivo para que a gente não tenha. Se você pegar os sete deputados federias mais votados aqui na cidade de São Paulo, cinco são de direita. Eu, [Ricardo] Salles, [Carla] Zambelli, Delegado Palumbo… Então, não tem motivo para a gente não ter uma candidatura forte aqui. Tem várias teorias, né? Antes da eleição, todo mundo é cheio de teoria. A minha teoria é de que a gente tem uma voz aqui na cidade, a maior cidade do país e uma das maiores do mundo. Acho que não faz sentido você não ter uma voz.

Desses deputados, Ricardo Salles é quem tem trabalhado para se viabilizar como candidato a prefeito. Ele contaria com seu apoio e o do ex-presidente Jair Bolsonaro?

Se o Salles sair candidato, certamente ele vai ter o meu apoio e acho que, com certeza, vai ter o apoio do presidente Bolsonaro também. É uma pessoa que foi ministro do Bolsonaro, teve uma grande votação para deputado federal e é uma pessoa que converge com todos os valores que a gente defende, de defesa da família. A pessoa identificada com o agro, foi ministro da pasta do Meio Ambiente, já provou que não se dobra ao politicamente correto. Tem os seus princípios, que são os nossos princípios também. Então, a gente tem tudo para que seja um grande candidato, com a séria possibilidade de ser eleito.

Ao longo do ano, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) fez uma série de acenos a Bolsonaro, mas nenhum apoio foi formalizado até agora. O bolsonarismo pode apoiar a reeleição de Nunes?

O nosso eleitorado não se empolga muito com o Ricardo Nunes. É claro que, entre ele e alguém da esquerda, a gente fica com ele. Mas são declarações em que ele vai lá, vem cá, vai e dá uma ‘vaselinada’, quer o nosso voto, mas não quer se identificar tanto. E a gente é de princípio. A gente não defende nada de anormal. A gente quer uma sociedade onde o pai deixe o filho na escola e o filho não volte com uma orientação diferente daquela que o pai quer. A gente tem que defender a família. Isso, para mim, é ser normal. Anormal, para mim, é toda essa teoria do ativismo LGBT, que não representa os interesses dos homossexuais. Anormal é você querer colocar droga dentro das famílias. Isso daí vai levar à ruína da nossa sociedade. Então, isso tudo que eu falei aqui, são bandeiras que o Salles bem defende. É por isso que a gente gosta muito do nome dele.

Perto do fim deste primeiro ano de mandato, como você avalia o governo de Tarcísio de Freitas?

É positivo. O Tarcísio tem a pegada da economia mais liberal. É claro que é difícil você dar nota 10 para alguém. Ele não tem… Ele está estreando como político, mas está indo muito bem. Fico imaginando o [Fernando] Haddad, que na eleição prometeu que não taxaria nada, que iria reduzir inclusive o ICMS e, agora, está fazendo a reforma tributária, que tem taxado até a blusinha da Shein, que vem da China. Se ele fosse governador de São Paulo, certamente a gente estaria vivendo tempos muito mais estranhos.

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