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Cracolândia: saiba quem são os alvos de operação e o papel deles no fluxo

Operação na Cracolândia, nesse sábado (22/7), prendeu 16 pessoas investigadas por atuarem no tráfico de drogas no centro de São Paulo

atualizado

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Fotografia à noite mostra grande número de pessoas sentadas na rua durante operação policial na cracolândia - metrópoles
1 de 1 Fotografia à noite mostra grande número de pessoas sentadas na rua durante operação policial na cracolândia - metrópoles - Foto: Reprodução / Redes Sociais

São Paulo — A operação da Polícia Civil de São Paulo que terminou com 18 presos na Cracolândia, nesse sábado (22/7), resultou de investigação que contou com uso de imagens de drones e câmeras escondidas para flagrar a ação de criminosos no chamado “fluxo” — nome dado à concentração de dependentes químicos na região.

Entre os presos, há 16 suspeitos pelo crime de tráfico, que teriam funções específicas no comércio de drogas, segundo a investigação da polícia.

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Quem é quem

Saiba o papel de cada investigado na dinâmica da Cracolândia, segundo as apurações policiais:

Rosemeire Pereira de Oliveira Gomes: considerada uma das principais lideranças do fluxo, atua como traficante na Cracolândia;

Edmilson da Silva Gregório: responsável por ajudar na montagem das barracas associadas a Rosemeire, tem antecedentes criminais por tráfico de drogas;

Jorsua Natan Souza Silva: assim como Edmilson, ajuda na montagem e na segurança das barracas de Rosemeire; tem antecedentes criminais por furto de veículo na região central de São Paulo;

Fábio Leal Quaresma: atua como auxiliar dos traficantes na Cracolândia e tem registro na polícia pela prática de crime patrimonial;

Paulo Roberto de Souza Oliveira: permite e facilita a venda e a circulação de drogas dentro do fluxo; tem ficha criminal por violência doméstica e lesão corporal;

Rafael Batista dos Santos: permite e facilita a venda de drogas entre dependentes químicos; cometeu crimes quando era menor de 18 anos — um deles, um roubo, envolveu extrema crueldade, segundo boletim de ocorrência;

Ricardo Aparecido de Andrade: facilita a venda de drogas e o acesso a dependentes químicos; tem antecedentes criminais por roubo na região central de São Paulo e fugiu do presídio de Franco da Rocha (SP);

Salomão Henrique Fernandes: segurança na entrada das barracas onde vendem entorpecentes, tem antecedentes criminais por roubo qualificado e tráfico de drogas;

Ricardo Nascimento Barbosa da Silva: vende drogas aos consumidores e tem antecedente criminal por receptação dolosa de aparelho celular na região central de São Paulo;

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Mateus Lellis Borges Prado: leva os compradores ao traficante, que fica escondido dentro das barracas; foi apreendido quando menor de idade por crime análogo a tráfico de drogas;

José Francisco Machado Neto: é auxiliar dos traficantes, levando-os às barracas onde ficam as drogas para a venda; tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, roubo de veículo e furto;

Cristiane Alves Brenand da Silva: traficante, segundo a polícia; porém, no dia da operação, ela não estava com drogas, de acordo com ocorrência registrada;

Mayara Aparecida de Camargo: atua como traficante e auxilia outros vendedores do fluxo; tem antecedentes criminais por tráfico de drogas e deixou o sistema prisional há um mês;

Cristiana Aparecida Valias: guarda a barraca e também vende drogas; tem antecedentes criminais por tráfico de entorpecentes, além de furto e ameaça;

Vanessa Cristina de Souza Silva: traficante, segundo a polícia, e vende drogas diretamente para os compradores; tem antecedentes criminais por roubo e furto;

Silvana Conceição Souza: traficante da Cracolândia, de acordo com as investigações; ela vendia diferentes drogas e utensílios, como cachimbos e isqueiros, usando uma coberta para dificultar a identificação do comércio ilegal.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a polícia pediu à Justiça a conversão da prisão dos suspeitos, de temporária para preventiva. A pasta acrescentou que as investigações continuam e que as equipes buscam identificar outras pessoas envolvidas no crime de tráfico na região.

O Metrópoles tenta contato com a defesa dos 16 presos na operação. O espaço segue disponível para eventuais manifestações.

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