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Cozinheiro estuprado diz que pensa em se mudar: “Eu não aguento, não”

Cozinheiro de 31 anos foi estuprado na frente de casa na madrugada do último domingo (28/4) em Campinas; ninguém foi preso até o momento

atualizado

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Foto colorida mostra rosto de homem de óculos, cabelo escuro e franja
1 de 1 Foto colorida mostra rosto de homem de óculos, cabelo escuro e franja - Foto: Reprodução

São Paulo — O cozinheiro de 31 anos que foi estuprado na frente de casa enquanto saía para trabalhar na madrugada do último domingo (28/4), em Campinas, disse que pretende se mudar após o ocorrido. João Alexandrino da Silva fez uma postagem no Instagram em que detalha o medo de que isso volte a ocorrer.

“Estou pensando em me mudar desse local. Eu não estou me sentindo confortável. Toda vez que eu saio ali vem na cabeça o que aconteceu, e acho que eu preciso sair desse local e alugar outra casa”, disse.

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“Fui comprar uma coisa ali no mercadinho e teve um cara que falou assim: ‘Você que ficou famoso porque o cara queria te estuprar?’ Eu nem liguei, nem dei bola. Vim embora correndo para casa. Como eu tô nesse trauma, nesse medo, qualquer coisa eu já fico assustado. Espero que isso passe logo de mim. Eu não aguento, não. Por enquanto só fico em casa, não estou saindo. Vou procurar um psicólogo, um terapeuta”, complementou o cozinheiro.

Uma câmera de segurança do prédio flagrou o crime. Por volta das 3h da manhã de domingo, João sai pelo portão do prédio para esperar um motorista de aplicativo que o levaria até o trabalho. Na calçada, um homem aguardava. Em entrevista, a vítima disse que achou se tratar de um morador.

Assim que o cozinheiro fechou o portão, o suspeito começou a agarrá-lo por trás, enquanto apalpava a região genital dele.

Assista:

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado como estupro no 1º DP de Campinas. A equipe de investigação trabalha para identificar o suspeito que aparece nas imagens. Ninguém foi preso até o momento.

No Instagram, João Alexandrino agradeceu pelas mensagens de apoio que recebeu após a repercussão do caso. “Que Deus possa sempre confortar quem já sofreu esse tipo de abuso. Quero agradecer muito a Deus por ter me livrado disso e também agradecer a vocês”, disse.

Embora o ato sexual não tenha sido consumado, o ataque é tipificado como estupro. De acordo com a legislação penal, o crime de estupro equivale a “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. A pena é de 6 a 10 anos de prisão.

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