Explosão de panela: cozinheira morta morava nos fundos de churrascaria
Natural do Maranhão, a mulher de 36 anos estava no primeiro dia no emprego em Mogi Guaçu e morreu após explosão de panela de pressão
atualizado
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São Paulo – Morta após a explosão de uma panela de pressão, a auxiliar de cozinha Alminda Maria Teixeira da Costa Neta, de 36 anos, vivia nos fundos da churrascaria em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo. Ela deixa dois filhos.
Era o primeiro dia de trabalho de Alminda na churrascaria Chimarrão, na Rua Barão de Mauá, no Parque Industrial. Natural de São Luís (MA), ela não tinha parentes em São Paulo e estava morando em alojamento, instalado nos fundos do local, onde também vivem outra cozinheira e o gerente do restaurante.
O caso aconteceu na quinta-feira (9/3), por volta das 21h, e é investigado como morte acidental pela Polícia Civil. Vídeo da câmera de segurança mostra o momento da explosão (acima). As imagens foram cedidas ao Metrópoles pelo portal Zatum Notícias.
Pouco antes, Alminda havia usado a panela de pressão para cozinhar um frango, e foi lavar a louça na pia. Com a explosão, a cozinheira foi atingida na cabeça, lançada contra o balcão e cai desacordada.
Enterro na cidade natal
Assustados, colegas de trabalho tentam socorrê-la e chamam a ambulância. Ao chegar, o médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou que Almira já estava morta.
A churrascaria Chimarrão Grill não abriu nesta sexta-feira (10/3). Em nota, divulgada em rede social, o restaurante afirma que prestou “todos os devidos socorros” e assistência à família da funcionária.
O Metrópoles tentou contato três vezes com o restaurante, por telefone, mas não obteve retorno.
A funerária informou que o corpo da auxiliar de cozinha será levado para São Luís, sua cidade natal, às 23h30 desta sexta. A data do velório e sepultamento não foi confirmada.
