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Como um croissant levou a polícia à prisão do “sniper do tráfico”

Secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, diz que a nota fiscal de um folhado foi pista que levou à prisão de suspeito de matar PM

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Imagem colorida mostra o comandante da PM, coronel Casssio, o secretário da Segurança, Guilherme Derrite, e dois delegados de polícia sentados no mesmo lado de uma mesa, em um fundo preto, durante entrevista coletiva. - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o comandante da PM, coronel Casssio, o secretário da Segurança, Guilherme Derrite, e dois delegados de polícia sentados no mesmo lado de uma mesa, em um fundo preto, durante entrevista coletiva. - Metrópoles - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – A prisão neste domingo (30/7) do suspeito acusado de matar um policial militar das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), no Guarujá, na Baixada Santista, deu-se após investigação que teve como primeira pista uma nota fiscal encontrada no lugar do crime, segundo afirmou nesta segunda-feira (31/7) o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

Erickson David da Silva, de 28 anos, é acusado de ter acertado um tiro de uma pistola 9mm a 50 metros de distância no soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos. O PM estava de colete à prova de balas, mas o tiro entrou pelo ombro e seguiu até seu peito. Por causa da precisão do disparo, Erickson está sendo chamado de “sniper do tráfico”.

O caso ocorreu na comunidade Vila Zilda. No local de onde o tiro teria sido dado, policiais civis encontraram a nota fiscal de um croissant que havia sido comprado no mesmo dia. A partir daí, segundo Derrite, a investigação começou.

“No local onde houve o disparo, uma nota fiscal de um estabelecimento comercial foi localizada. Os policiais civis do Deinter 6 (o Departamento de Polícia Judiciária do Interior 6) foram até esse estabelecimento, identificaram a compra de um salgado, um croissant”, afirmou o secretário.

A compra, ainda de acordo com Derrite, foi feita por uma mulher. Ela foi vista nas imagens de segurança do comércio. Os policiais também pegaram as imagens de câmeras de rua no trajeto do comércio até o local do tiroteio.

“Foi feita a prisão dela. Já na prisão dela, nós chegamos até os outros indivíduos pela prova testemunhal dela”, disse o secretário. A mulher entregou quatro pessoas e uma delas era Erickson. Após saber que havia sido identificado, ele se entregou.

Segundo Derrite, outras duas pessoas delatadas pela mulher também estão detidas. A PM e a Polícia Civil ainda fazem buscas para localizar o quarto indivíduo.

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