metropoles.com

Chuvas: 33 mortos no litoral de SP ainda não foram identificados

Segundo governo paulista, IML identificou sete vítimas da tragédia no litoral até o momento; chuvas deixaram ao menos 40 mortos

atualizado

Compartilhar notícia

Prefeitura de São Sebastião
Imagem colorida mostra devastação após chuvas em SP - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra devastação após chuvas em SP - Metrópoles - Foto: Prefeitura de São Sebastião

São Paulo – O Instituto Médico Legal (IML) de Caraguatatuba identificou, até a noite desta segunda-feira (20/2), sete vítimas da tragédia provocada pelas chuvas no litoral de São Paulo. Os mortos são dois homens, duas mulheres e três crianças.

Boletim, divulgado pelo governo Tarcísio de Freitas às 18h30, confirma 40 mortes no desastre que atingiu o litoral norte do Estado. Ao menos 33 corpos, portanto, ainda não foram identificados.

Entre as vítimas, 39 estavam em São Sebastião, a cidade mais atingida pelo temporal, e uma em Ubatuba. Também há 36 desaparecidos.

Foram afetadas pela chuva as cidades Caraguatatuba, Ilha Bela, Bertioga e Guarujá. Os seis municípios decretaram estado de calamidade.

Socorro

Para auxiliar no trabalho de identificação dos corpos, foram enviados 40 profissionais, entre médicos legistas, peritos e assistentes, da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, além de 12 papiloscopistas do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), da Polícia Civil.

“Equipes do município com psicólogas e assistentes sociais fazem um trabalho de acolhimento dos familiares das vítimas”, afirma o governo de São Paulo, em nota.

Ainda segundo o boletim, 18 adultos e cinco crianças vítimas das chuvas foram atendidas, ao todo, no Hospital Regional do Litoral Norte. Deste total, seis estão em estado grave e 13 estáveis.

“Outros dois pacientes já receberam alta hospitalar e outras duas, uma grávida e uma puérpera, foram transferidas para o Hospital Stella Maris”, diz o governo. “Desde domingo, as unidades de Saúde do Estado no Litoral Norte estão em alerta para receber os possíveis feridos do desastre que atingiu a região.”

Compartilhar notícia