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Boulos tenta driblar grandes igrejas para se aproximar de evangélicos

Com o prefeito Ricardo Nunes perto de Assembleia de Deus e da Universal, Boulos busca pastores da periferia para alcançar eleitor evangélico

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Leandro Paiva/@leandropaivac
Imagem colorida mostra Guilherme Boulos falando ao microfone, sentado, em uma mesa de reunião com aliados - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Guilherme Boulos falando ao microfone, sentado, em uma mesa de reunião com aliados - Metrópoles - Foto: Leandro Paiva/@leandropaivac

São Paulo — Com as grandes igrejas evangélicas, como a Universal e a Assembleia de Deus, aliadas ao prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), para a eleição do ano que vem, a equipe do deputado federal e pré-candidato Guilherme Boulos (PSol) traçou uma estratégia para tentar atrair eleitores evangélicos.

Boulos e aliados do PT já iniciaram conversas com pastores de igrejas menores, independentes das grandes denominações, que têm sedes espalhadas por bairros da periferia de São Paulo.

O contato com esses pastores, intermediado, principalmente, por lideranças comunitárias de esquerda, começou a ser construído há cerca de um mês. Boulos teve a primeira reunião de sua equipe de pré-campanha nessa segunda-feira (16/10), em um hotel no Largo do Arouche, centro da capital paulista.

“Já tivemos um encontro, faz um mês e pouco, com mais de 20 pastores de igrejas do Jardim Ângela e do M’Boi Mirim. Temos feito diálogo com esse seguimento e aqui na campanha essa será uma preocupação: buscar quebrar essa barreira”, disse Boulos.

O eleitorado evangélico, que é estimado em até um terço dos eleitores da capital, tem um perfil conservador naturalmente refratário a uma série de pautas defendidas por Boulos, que será o principal candidato de esquerda em São Paulo. Nessa segunda, o deputado do PSol adiantou qual discurso irá adotar para tenter convencer esses eleitores.

“Boa parte dos evangélicos da cidade de São Paulo, pentecostais, neopentecostais, são moradores da periferia e sofrem com carência dos serviços públicos, dificuldades que têm a ver com a atuação da Prefeitura. É a partir desta perspectiva e deste viés, os temas concretos da vida, e ter uma gestão mais humana e solidária, que vamos tratar o diálogo com os evangélicos”, afirmou Boulos.

O prefeito Ricardo Nunes já conta com apoio do Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas que é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. Nessa segunda-feira, o emdebista teve um encontro com André Tsuchita, CEO da Igreja Assembleia de Deus Ministério do Belém.

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