Avó faz homenagem a neto que morreu em playground: “Criança evoluída”

São Paulo – Aluno exemplar, o menino André Juliano Abreu Santiago Paixão, 7 anos, que morreu após cair de um playground em uma escola pública do interior paulista na quinta-feira (1º/6), era fã de dinossauro, tinha duas religiões e ficará lembrado como uma “criança evoluída”.

A descrição foi publicada pela avó do menino, Ane Samara Santiago Paixão, em um post feito em homenagem a André na sexta-feira (2/6).

“Saudades eternas, meu netinho príncipe: amigo, educado e muito amado em todos os lugares por onde esteve presente”, escreveu. “Foi um presente ter convivido com você”.

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Divulgação/Prefeitura de Capão Bonito

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O menino André Juliano, 7 anos, morreu após cair de playgound em SP

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Segundo a avó, André gostava de estudar matemática, já “entendia toda a tabuada” e explicava o porquê dos resultados. Também “lia muito bem” e “conhecia as palavras desde cedo”. Os livros sobre dinossauros eram seus preferidos.

“Gratidão por todos sorrisos, sonhos, planos e por nossas conversas, cheias de risadas e seriedade leve, de criança evoluída que você era”, escreveu a avó. “Faltou muito tempo, mas o tempo te foi suficiente para simplesmente amar sua mãe, seu pai, sua irmã, seus primos, seus tios, suas tias, suas vós, seus avôs, seus amigos da escola”.

Luto

Chamado carinhosamente de Dedezinho, André tinha uma irmã mais nova e participava de atividades religiosas de diferentes crenças. Segundo a família, foi “praticante sincero” do budismo. Também ia cultos e cantava hinos evangélicos, a religião da mãe.

Aluno do 2º ano do ensino fundamental, o menino deu um salto em um brinquedo do parquinho da escola municipal Jornalista Carlos Tallarico, em Capão Bonito, no interior de São Paulo, caiu e bateu a cabeça no chão.

Ele foi socorrido por uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros, mas acabou morrendo no pronto-socorro central da cidade.

O caso foi registrado como morte suspeita pela Polícia Civil. O prefeito de Capão Bonito, Júlio Fernando Galvão Dias (Podemos), decretou luto oficial de três dias pela morte da criança.