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Após segunda cirurgia, Mingau segue sedado e em estado grave

Baixista Mingau passou por cirurgia de 2h30 na quarta-feira para alívio da pressão intracraniana; tiro atravessou cabeça do músico

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
foto colorida mostra o baixista Mingau de camiseta e boné pretos cantando em um microfone - Metropoles
1 de 1 foto colorida mostra o baixista Mingau de camiseta e boné pretos cantando em um microfone - Metropoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O baixista da banda Ultraje a Rigor, Rinaldo Oliveira Amaral, o Mingau, segue sedado e em estado grave no Hospital São Luiz Santo Amaro, em São Paulo, segundo boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira (8/9).

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“O paciente está sedado, sob ventilação mecânica e recebendo suporte clínico para controle da pressão intracraniana”, informa o boletim.

Na noite de quarta-feira (6/9), Mingau foi submetido a uma cirurgia de craniectomia descompressiva. O procedimento, que durou 2h30, consistiu na remoção de parte da calota craniana para alívio da pressão.

A conduta já havia sido adotada na primeira cirurgia, no domingo (3/9), mas os médicos explicaram, em coletiva na terça-feira (5/9), que talvez fosse necessário retirar mais uma parte.

“Na (primeira) cirurgia se retirou parte da calota craniana. Especialmente aquela que estava triturada. Mas muitas vezes isso não basta. É necessário ampliar”, afirmou o neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira, responsável pelo caso.

O tiro atingiu a região frontal esquerda da cabeça de Mingau e, de acordo com a equipe médica, atravessou o crânio, deixando pequenos fragmentos alojados.

Os médicos do Hospital São Luiz afirmam que é cedo para projetar as possíveis sequelas para o músico. “A região atingida tem algumas funções, funções motoras, funções de linguagem. Na fase em que ele está, fica muito difícil estabelecer um prognóstico em relação a sobrevida e sequelas neurológicas. É muito precoce”, disse Manoel Jacobsen.

Tiro na cabeça

Mingau foi baleado na cabeça enquanto passava de carro pela Praça do Ovo, no bairro Ilha das Cobras, em Paraty (RJ). O músico estava acompanhado de um amigo, que, em uma primeira versão, disse que eles estavam indo compras drogas. Depois, alegou que a dupla estava a caminho de uma lanchonete.

Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma que o local é ponto de venda de drogas. Segundo o delegado Marcello Russo, uma das hipóteses é que um traficante tenha atirado contra o veículo por engano.

O baixista foi transferido para o Hospital São Luiz no domingo (3/9). No mesmo dia, passou por uma cirurgia de emergência que durou mais de 3 horas.

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