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Alvo de denúncias, dirigente da fundação da Santa Casa nega acusações

Presidente do conselho da fundação que mantém a Faculdade da Santa Casa, Tonico Ramos nega as denúncias que motivaram investigação no MP

atualizado

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Breno Zanoni Cortella/ Wikimedia Commons
Tonico Ramos
1 de 1 Tonico Ramos - Foto: Breno Zanoni Cortella/ Wikimedia Commons

São Paulo – Alvo de denúncias de “desmandos” na fundação que mantém a Faculdade de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e  de uso dos recursos da instituição para fins particulares, o ex-deputado estadual Tonico Ramos nega irregularidades mas afirma que só prestará explicações ao comitê interno que apura o caso e ao Ministério Público.

Ramos é presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, entidade que mantém a faculdade, tida como a melhor instituição de ensino privada da área de Medicina do País.

“Nunca fiz nada de errado na vida”, disse Ramos, que destacou que seu cargo de presidente da fundação era “político”, sem exercer funções de execução de gastos.

As denúncias, investigadas pelo Ministério Público, dão conta de uso do cartão corporativo para despesas pessoais, desvio de funcionários para trabalhar em sua casa e até gastos com jantares de luxo, além de usar a máquina da fundação para turbinar campanhas políticas.

Após a abertura do procedimento contra o presidente, os estudantes da Santa Casa fizeram uma manifestação pedindo sua saída.

Explicações

Ao Metrópoles, Ramos disse “não ter noção” do que motivou as denúncias, mas afirma ser inocente.

“O que tenho noção é dos fatos que chegaram até mim. O que chegou era uma documentação sem assinatura que estava correndo na Irmandade, aqui e por todos os lados. Eu recebi este documento”, diz. 

Ramos afirma que encaminhou as denúncias para o provedor da Santa Casa assim que as recebeu. Depois, convocou o Conselho Curador da fundação para uma reunião, para a criação de um comitê de investigação, e determinou que o escritório de advocacia Mattos Filho auxiliasse na auditoria.

O presidente do conselho, entretanto, afirma que não irá apresentar suas explicações para o caso à imprensa. “Fica difícil eu passar para você. Indiretamente, eu estaria induzindo (a comissão de investigação) por ser o presidente (do conselho). Não quero falar pela imprensa com o conselho.”

Ramos disse ser “natural” que os estudantes da Faculdade de Medicina peçam sua saída após o surgimento das denúncias. “É natural. Já houve três invasões aqui. Eles sentaram aqui, falei com eles. Tudo o que estou falando para você, disse para eles. Isto é natural dos estudantes, é exercer a liderança.

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