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Alunos ocupam USP Leste em protesto por falta de professores

Atos incluem “cadeiraços” em dois prédios da USP Leste; revisão de medida que cortou auxílio-moradia de parte dos estudantes é outra demanda

atualizado

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Comissão de comunicação da ocupação/USP Leste
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1 de 1 cadeiras2a - Foto: Comissão de comunicação da ocupação/USP Leste

São Paulo – Alunos dos 11 cursos da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH USP Leste) ocupam, desde terça-feira (20/6), um dos prédios da instituição em protesto pela falta de professores e contra cortes no programa de auxílio-moradia e transporte. Assembleia realizada na noite desta quarta (21/6) decidiu manter a mobilização.

A ocupação acontece no prédio I1, chamado pelos estudantes de “Titanic”. No local, foram feitos piquetes ou “cadeiraços”, em que cadeiras foram colocadas nas entradas dos elevadores e nos acessos às escadas. No prédio conhecido como CB (Ciclo Básico) também há cadeiraços.

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Segundo Stefany Morais, estudante e presidente do Centro Acadêmico do curso de Gestão de Políticas Públicas, a mobilização acontece em protesto contra o abandono da USP Leste. As duas principais reivindicações dos alunos são a falta de professores e a retomada do auxílio conhecido como PAPFE (Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil) aos alunos que perderam o benefício.

Embora a falta de professores seja um problema comum a todos os cursos, Stefany diz que a situação é mais grave nas graduações de Obstetrícia, Gestão Ambiental e Gerontologia, que estariam ameaçadas de fechamento.

Já o auxílio PAPFE, atualmente fixado em R$ 800, foi cortado de parte dos estudantes. “É um recurso fundamental para arcar com os custos de moradia e transporte. Nossa reivindicação é que todos os alunos excluídos sejam reinseridos no programa”, afirma Stefany.

A mobilização dos alunos já vinha acontecendo e culminou, na semana passada, com um protesto durante visita do reitor da USP, Carlos Alberto Carlotti Jr, ao campus da zona leste de São Paulo (veja abaixo).

Na ocasião, os alunos apresentaram suas demandas ao reitor, mas nenhuma solução foi apresentada. Segundo Stefany, nesta quarta-feira (21/6), a diretoria da USP Leste se comprometeu a encaminhar à reitoria uma carta de reivindicações dos estudantes.

Em nota, a assessoria de imprensa da USP confirmou a reunião de quarta-feira (21/6), ocasião em que  recebeu “uma longa lista de demandas, algumas delas não necessariamente relacionadas à direção”.

Segundo a USP, todas as reivindicações foram discutidas na reunião. “Na oportunidade, solicitamos aos manifestantes a urgência do desbloqueio do acesso aos prédios para retorno às atividades a partir desta quinta-feira (22/6)”, diz a nota. Por fim, a universidade reiterou que “a direção está aberta ao diálogo constante com nossos estudantes”.

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