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Alerta não teve efetividade, diz Tarcísio ao prometer sirenes

Governador afirma que sistema de alerta via celular para fortes chuvas não teve “maior efetividade” no litoral de SP e prometeu novo sistema

atualizado

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Vinicius Freitas/Governo do Estado de São Paulo
Tarcísio de Freitas em São Sebastião
1 de 1 Tarcísio de Freitas em São Sebastião - Foto: Vinicius Freitas/Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) avaliou nesta quinta-feira (23/2) que o sistema de alerta via celular para fortes chuvas não foi eficaz para evitar a tragédia em São Sebastião, no litoral paulista, e prometeu novas medidas e tecnologias para prevenir desastres.

“Por lei federal as telefônicas têm obrigação de fornecer o alerta, mas a lei não estabelece como. Foram disparados 2,6 milhões [de avisos] antes da chuva via SMS. E vimos que isso eventualmente não tem maior efetividade. Aqui para o litoral mais de 30 mil pessoas receberam SMS de alerta. Então, precisamos ter uma maneira mais efetiva”, diz o governador.

Freitas quer propor uma parceria com as empresas de telefonia móvel, mas afirmou que a medida pode depender de regulação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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“A ideia é que a gente utilize um sistema de broadcast, vamos ver como é que isso pode ser operacionalizado. Além disso, vamos instalar o sistema de sirenes que já existem em alguns outros estados”, afirma.

O governador ainda se comprometeu a substituir radares meteorológicos antigos por modernos. “Nós temos radares operados pela Unesp que são da década de 70, os radares são antigos aqui no Brasil. Vamos procurar substituir por radares de última geração. De maneira geral, os radares são colocados no planalto e têm alguma dificuldade de observar ou prever alguns fenômenos extremos, como situações de baixa pressão. Então, a ideia é posicionar mais radares no litoral”, diz.

Tarcísio quer usar a experiência com a tragédia no litoral de São Paulo para criar uma padrão de resposta a desastres e criar políticas públicas. “Vamos verificar se conseguimos ter um modelo de enfrentamento a esse tipo de crise que seja replicável em outros locais. Principalmente, no que diz respeito a desmobilização de pessoas de áreas de risco”, afirma o governador.

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