Adeus a Zé Celso: amigos e admiradores se despedem em velório
Corpo de Zé Celso Martinez chegou ao Teatro Oficina às 23h desta quinta-feira (6/7); velório aberto ao público vai se estender até as 9h
atualizado
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São Paulo – Amigos e admiradores de Zé Celso Martinez Corrêa se enfileiraram no Teatro Oficina, no Bixiga, região central de São Paulo, na noite desta quinta-feira (6/7), para dar o último adeus ao dramaturgo. O velório, aberto ao público, começou às 23h e vai se estender até as 9h desta sexta-feira.
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Corpo de Zé Celso Martinez chega ao velório no Teatro Oficina, em São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles
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Corpo de Zé Celso Martinez chega ao velório no Teatro Oficina, em São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles
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Corpo de Zé Celso Martinez chega ao velório no Teatro Oficina, em São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles
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Corpo de Zé Celso Martinez chega ao velório no Teatro Oficina, em São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles
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Corpo de Zé Celso Martinez chega ao velório no Teatro Oficina, em São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles
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Corpo de Zé Celso Martinez chega ao velório no Teatro Oficina, em São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles
Zé Celso morreu nesta quinta-feira (6/7), aos 86 anos, dois dias depois de sofrer graves queimaduras em um incêndio que atingiu seu apartamento.
No Teatro Oficina, fãs e amigos cantavam em homenagem ao dramaturgo. Em uma das laterais do prédio, uma enorme projeção exibia imagens e frases em memória dele, como “Zé Celso presente” e “Zé Celso voou para o infinito” (veja abaixo).
Antes mesmo da chegada do corpo de Zé Celso ao Oficina, centenas de pessoas, entre amigos e fãs, passaram pelo local. Entre eles estava a atriz Regina Casé. Ela disse que conheceu Zé Celso em um momento de dúvida na carreira e que foi, através dele, que se descobriu a artista que é hoje.
“Eu acho que eu só sou o que eu sou, só fiz o que eu fiz, porque eu tive a chance de, naquele momento da minha vida, cruzar com a potência, a força avassaladora de criação do Zé”, disse Regina.
Para a atriz, São Paulo tem que deixar um presente para o artista. “O maior desejo do Zé é ver esse parque florescer. E é claro que não é pra ele, nem para o Oficina. Qual é a coisa que São Paulo mais precisa? De parque, de respirar, de ar.”
Muito abalado, o viúvo do dramaturgo, Marcelo Drummond, lamentou a forma violenta como perdeu o marido. “Me dói mais a forma como aconteceu. Não precisava ser um incêndio, né?”, afirmou.
O incêndio
No incêndio, Zé Celso sofreu queimaduras de segundo grau no rosto, nas pernas e nos braços. O dramaturgo teve 53% do corpo queimado. Marcelo Drummond, marido do artista, Vitor Rosa e Ricardo Bittencourt também estavam no apartamento e inalaram fumaça. Eles receberam alta do Hospital São Paulo nesta quinta-feira (7/7).
A causa do incêndio ainda é investigada. Há a suspeita de que tenha começado no aquecedor, ligado pelo próprio dramaturgo.
Quem foi Zé Celso
Diretor, ator, encenador e dramaturgo, Zé Celso foi um dos principais nomes das artes cênicas no Brasil. Ele ficou conhecido, principalmente, por fundar o Teatro Oficina, referência no país.
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O apartamento do diretor foi interditado Reprodução/TV Band
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Reprodução/TV Band
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Reprodução/TV Band
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Zé Celso Reprodução
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O artista foi intubado Tv Globo/Reprodução
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O marido do diretor, Marcelo Drummond, também ficou ferido Reprodução/Instagram
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Dramaturgo tinha 86 anos Reprodução
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Zé Celso é um diretor, ator, dramaturgo e encenador brasileiro Reprodução
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Reprodução
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Reprodução
Ele nasceu em Araraquara, no interior paulista, e começou a se interessar por arte na infância, quando brincava de representar as mais diversas realidades no quintal de sua casa.
O ator iniciou o curso de direito na Universidade de São Paulo (USP), por pressão dos pais, mas logo se interessou por métodos de atuação de Constantin Stanislavski, ator e pedagogo russo.
Em 1985, criou o Teatro Oficina, com sede em São Paulo, ao lado de Amir Haddad, Renato Borghi, Etty Fraser, Fauzi Arap e Ronaldo Daniel.
