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22 corpos ainda esperam identificação no litoral norte de SP

Boletim do governo paulista diz que 26 corpos já foram identificados e liberados para sepultamento após a tragédia no litoral norte de SP

atualizado

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Governo do Estado de São Paulo
Tragédia no litoral norte
1 de 1 Tragédia no litoral norte - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – Boletim divulgado pelo governo paulista na tarde desta quarta-feira (22/2) aponta que 22 dos 48 corpos encontrados até o momento nas áreas de deslizamento de terra no litoral norte de São Paulo ainda aguardam identificação para serem liberados.

Os corpos de outras 26 vítimas da tragédia causada pelas fortes chuvas durante o Carnaval já receberam liberação. São 10 homens, nove mulheres e sete crianças. Segundo o último balanço divulgado pela Defesa Civil, 47 corpos foram encontrados na cidade de São Sebastião e um foi achado em Ubatuba.

Entre os feridos, 35 já passaram pelo Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba. São 29 adultos e seis crianças. Outras 27 pessoas seguem em observação. Apenas uma vítima, cuja idade e sexo não foram informados, permanece em estado grave na unidade.

Duas crianças atendidas na unidade precisaram de cuidados especiais e foram transferidas para o Hospital Regional de São José dos Campos. Uma mulher grávida e uma puérpera tiveram de ser levadas ao Hospital Stella Maris, também em Caraguatatuba.

“A Secretaria Estadual da Saúde acrescenta que todos os pacientes atendidos no Hospital Regional do Litoral Norte tiveram os familiares localizados pela assistência social da unidade”, diz o boletim do governo do Estado. A exceção é um paciente que deu entrada no hospital no início da tarde desta quarta (22/2).

Reforço contra saques

Nesta quarta-feira, o governador Tarcísio de Freitas anunciou o envio de cerca de 400 homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar para reforçar o policiamento em praias e vilas do litoral norte – que têm sido alvo de saques a casas desocupadas por risco de deslizamento. Veículos com doações para vítimas da tragédia também estão na mira dos criminosos.

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