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20 motivos para ir ao Porão do Rock

O evento comemora duas décadas do festival e ocorre nos dias 29 e 30 de setembro

atualizado

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Ana Luiza Souza
Porão do Rock Geral Ana Luiza Souza
1 de 1 Porão do Rock Geral Ana Luiza Souza - Foto: Ana Luiza Souza

Este ano, o Porão do Rock comemora duas décadas e chega a 21º edição. Nos dias 29 e 30 de setembro, o festival ocupa arena montada no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha com uma programação formada por 46 atrações. Para você se preparar para o evento, elencamos 20 motivos para curtir o Porão em 2018.

1- Ingresso barato
Doado um 1kg de alimento não perecível (exceto sal), você paga R$ 20 (por dia) para ter acesso ao festival. No sábado (29 de setembro), apresentam-se 25 atrações e, no domingo (30 de setembro), outras 21 – ou seja, o equivalente a menos de R$ 1 por cada show! O público também pode optar por doar, ao invés do alimento, um item considerado lixo eletrônico, que será entregue para a ONG Programando o Futuro, responsável por dar um destino correto a essas peças. Os alimentos, por sua vez, são repassados ao programa Mesa Brasil, do Sesc, que atende mais de 200 instituições cadastradas no Distrito Federal.

2- Quem for de bicicleta paga menos!
Além de praticar atividade física, colaborar para a redução de poluentes na atmosfera e do número de carros nas ruas, quem for de bicicleta para o Porão ainda paga o preço do ingresso na bilheteria com desconto: R$ 15. Mas não esqueça de levar 1 kg de alimento! Em parceria com a ONG Rodas da Paz, o festival disponibiliza bicicletário para guardar as bikes enquanto você curte o evento.

3- Baú do Rock
Visando democratizar o acesso ao evento, o festival apresenta em 2018 o Baú do Porão: um ônibus gratuito que fará o trajeto Rodoviária – Porão do Rock – Rodoviária. O transfer estará disponível das 14h às 3h, nos dois dias de evento.

4- Carona esperta
Os 50 primeiros carros, vans e/ou micro-ônibus com quatro ou mais pessoas que chegarem à arena (em cada dia de evento) têm acesso ao estacionamento VIP.

5- Maratona

Giovanna Bembom/Metrópoles
Desde 2014 que o Porão não é realizado com dois dias de programação. Para encarar essa maratona musical, seja no Porão ou em qualquer festival, leve na mochila: protetor solar, boné, canga ou toalha para sentar no chão, um agasalho leve e capa de chuva (precaução nunca é demais!). Também recomenda-se usar tênis confortáveis para encarar as várias horas assistindo shows.

6- Porão plural
O Porão é do rock, não é? É sim, mas sendo o rock um dos mais ecléticos e mercuriais estilos musicais – sempre afeito à misturas e reinvenções – nada mais natural que o Porão do Rock sempre apresente em sua programação bandas das mais diversas e também atrações que não são, necessariamente, associadas ao universo roqueiro. Afinal, o importante, acima de rótulos, é a boa música, não é mesmo? Nesse sentido, o festival traz em 2018 uma escalação plural que passa pela inspiração regionalista do Cordel do Fogo Encantado (PE), pelo rap do brasiliense Froid, pela paulistana Orquestra Brasileira de Música Jamaicana (OBMJ), pelo groove da banda Clausem Vitrola Sound (DF) e pela latinidade de Francisco, El Hombre (SP).

7- Palco Pesado
O Porão do Rock tem três palcos, sendo os dois maiores localizados um do lado do outro: terminado o show de um, começa o show do outro. O terceiro palco é conhecido como Palco Pesado e funciona de maneira independente dos outros dois. Por ali, ininterruptamente, revezam-se bandas dedicadas ao metal, hardcore e congêneres. É pelo Palco Pesado que vão passar algumas das mais aguardadas atrações do Porão: a revelação do metal nacional Project46, os veteranos do Korzus, a potência Krisiun e o saravá metal do Gangrena Gasosa (grupo que mistura a mitologia dos religiões afro-brasileiras com som pesado).

8- Estampas comemorativas

Divulgação
Para comemorar seus 20 anos, o Porão convidou meia-dúzia de artistas para criar a identidade visual de sua 21ª edição e estampas para pôsteres, camisetas e copos (que estarão à venda no evento). Os convocados foram os ilustradores/designers Paulo Rocker (baixista do trio Gramofocas), Tiago Palma (baterista das bandas Etno e Horta Project), Fábio “Marreco” Cota (guitarrista do quarteto Totem), Márcio Paixão Jr. (vocalista da banda goiana Mechanics), o tatuador Marcelo Araújo e os quadrinistas Gabriel Góes e Gabi Lovelove6. Uma das ilustrações de Paulo Rocker, batizada de “Robô”, saiu do papel e ganhou vida – vá ao festival e confira!

9- Livro do Porão
Escrito pelo jornalista niteroiense Pedro de Luna, o livro “Histórias do Porão” conta a trajetória do festival brasiliense ao longo de duas décadas. A publicação não se pretende “chapa branca” e está recheada de causos de bastidor, partindo do surgimento (no subsolo de um prédio comercial na 207 Norte, onde ensaiava um grupo de bandas), passando pelos vários desafios de dar continuidade ao evento, e, claro, diversos momentos de destaque – como a volta da Plebe Rude aos palcos, em 1999, ou o show do trio britânico Muse, em 2008. Com mais de 200 páginas e dezenas de fotos, “Histórias do Porão” estará à venda durante o festival (R$ 50).

10- Fortalecendo a cena local
Uma das tradições do Porão são as seletivas com bandas do Distrito Federal, que levam as vencedoras para participar do festival pela primeira vez. É uma maneira do Porão de fortalecer a cena local, dando espaço para grupos novatos (ou nem tanto). As etapas seletivas são realizadas no mês que antecede o festival. Quem esteve em uma sabe como é: para conquistar uma vaga é preciso mandar bem no palco e contar com um bom número de votos do público. Isso faz com que essas “batalhas de bandas” se configurem em minifestivais divertidíssimos pela grande carga emocional envolvida, tanto em cima do palco quanto na plateia. Em 2018, quem venceu as seletivas foram as bandas: Ursa, Matamoros, Ellefante, O Plantae, Desonra e Never Look Back.

11- Dobradinha Nação/Bnegão
As bandas Nação Zumbi e Planet Hemp cruzam-se em cima e fora dos palcos desde que Chico Science estava entre nós. Foi inevitável nascer uma amizade entre essas duas entidades e, vez ou outra, o integrante de um grupo sob ao palco para participar do show do outro. Em 29 de setembro, o público do Porão poderá conferir como isso funciona (e bem!) na prática, com uma dobradinha inédita na cidade, com o rapper carioca Bnegão (conhecido tanto por sua bem-sucedida trajetória solo quanto como por dividir os vocais do Planet com Marcelo D2) e a Nação fazendo uma apresentação em parceria. No repertório, um passeio pelo repertório de ambos – e umas surpresinhas também!

12- Flagelo do monarca
A potência e a brutalidade do death metal do trio gaúcho Krisiun é cultuado mundialmente. A banda foi uma das escaladas para a edição do Porão do Rock de 2017, mas teve seu show cancelado por conta de uma forte chuva. De volta ao festival, eles chegam com novidades, o recém-lançado álbum “Scourge of the enthroned” (algo como “Flagelo do monarca”), disco que tem colecionando resenhas positivas na comunidade do metal.

13- Cordel de volta
O grupo pernambucano Cordel do Fogo Encantado ganhou projeção por conta de uma performance na qual se harmoniza poesia, artes cênicas e percussão. Depois de três álbuns de estúdio bem-recebidos – “Cordel do Fogo Encantado” (2001), “O palhaço do circo sem Futuro” (2002) e “Transfiguração” (2006) – o vocalista Lirinha partiu para a carreira solo. Eis que em 2018, a formação original se reencontrou e retornou às atividades. Além do repertório mais antigo, o Cordel chega no Porão 2018 trazendo embaixo do braço seu disco mais recente, “Viagem ao coração do Sol”, lançado em abril.

14- Noite de climão
A noite de 30 de setembro será de climão! No melhor dos sentidos, é claro! “Em noite de climão” é o nome do primeiro álbum solo de Letícia Novaes, a Letrux, lançado em 2017 e figurinha fácil em listas de “melhores do ano”. Letícia é ex-integrante da banda Letuce, com quem gravou três discos. Se no projeto anterior o flerte com a MPB era mais presente, como Letrux ela passeia por outras cores do pop e do indie rock. As letras do disco refletem, entre outros assuntos, o fim de um casamento (daí o “climão” do título). Em cima do palco, Letícia é só carisma, entre o teatral e o visceral.

15- Adiós Matanza!
Recentemente, a banda carioca Matanza anunciou sua aposentadoria depois de 22 anos de atividade e está atualmente fazendo suas últimas apresentações. Fenômeno quase sem comparações no rock brasileiro, o quarteto carioca conquistou uma legião de fãs com uma performance de palco magnética (personificada no vocalista Jimmy London) e uma inabalável convicção em seu rock: uma mescla de hardcore, country music e metal – acidentalmente ou não, resultando em algo pop, de refrãos ganchudos – cantando letras sobre brigas, bebedeiras, carros velozes e personagens que levam a vida no limite. Quem gosta da banda não pode perder.

16- Plebe raiz
Instituição do rock brasiliense, a Plebe Rude revisita seu baú de canções no projeto “Primórdios”, no qual apresenta composições surgidas entre 1981 e 1983, boa parte nunca gravada anteriormente. “Primórdios” foi transformado em um registro audiovisual no qual a banda comenta cada uma dessas músicas e pode ser conferido na internet. O show no Porão, em 30 de setembro, será a estreia do projeto em Brasília.

17- Trilha para a Ursal
Formada por músicos brasileiros e mexicanos e misturando em seu caldeirão de influências sonoras diversas possibilidades da música latino-americana, a banda Francisco El Hombre tem conquistado corações e mentes por onde passa com uma musicalidade criativa (que rendeu indicação ao Grammy Latino 2017 pela música “Triste, louca ou má”) e letras que investem em comentários sociais, políticos e comportamentais.

18- Sangue novo

Reprodução/ Facebook
Veterana banda carioca, o Barão Vermelho segue na estrada desde 2017 com novo vocalista, Rodrigo Suricato (egresso da Suricato, revelada pelo televisivo Superstar) no posto que já foi de Frejat e Cazuza. E é com sangue novo que o Barão conduz atualmente seu baile, repassando grandes sucessos de uma trajetória de mais de três décadas. A estreia dessa formação do Barão em palcos brasilienses será no Porão, em 30 de setembro.

19- Capital peso pesado
O cenário do rock do Distrito Federal está muito bem servido de bandas pesadas, em seus mais diversos subgêneros. Curte um peso? Uma boa amostra poderá ser conferida no Porão. Tem heavy clássico com Fallen Angel, tem hard rock com Totem, tem thrash/death com Bruto e Device, tem a mistureba do P.U.S., tem o hardcore crossover de DFC e Desonra, o metalcore de Deceivers e Never Look Back, o death-core do Seconds of Noise e o punk/HC de Cadibode e Agressivo Pau Pôdi.

20- O Porão faz parte da sua história
Quem gosta de rock e mora em Brasília com certeza compareceu a pelo menos uma edição do Porão do Rock. Não lembra qual? Então visite www.poraodorock.com.br/historia/edicoes e confira edição por edição, banda por banda, quem passou pelo evento. Entre 1998 e 2017 foram nada menos que 237 bandas do Distrito Federal, 186 de outros estados e 35 atrações internacionais. Todo mundo tem uma história para contar no Porão? Qual é a sua? Compartilhe nos comentários!

21º Porão do Rock
Dias 29 e 30 de setembro, a partir das 16h, no Estádio Nacional Mané Garrincha (Eixo Monumental). Ingressos: R$ 20. À venda pelo sitewww.sympla.com.br. Não recomendado para menores de 16 anos

 

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