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O ano dos concursos: 2018 prevê 11 mil vagas em mais de 40 seleções

Ministérios, institutos, agências reguladoras e corporações tiveram seus pedidos protocolados para 2018 e oferecerão muitas oportunidades

Autor Gabriel Granjeiro

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Brasília (DF), 30/09/2016Soul KitchenLocal: Torre de TvFoto:
1 de 1 Brasília (DF), 30/09/2016Soul KitchenLocal: Torre de TvFoto: - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

O momento não poderia ser melhor para quem quer se tornar servidor público e garantir um futuro mais tranquilo para si e para a família. Na noite de 13 de dezembro, o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2018, que prevê o total de R$ 3,57 trilhões em gastos. O Orçamento segue agora para sanção presidencial e, da forma como está, reserva muitas oportunidades para os concurseiros, em órgãos como Senado Federal, Câmara dos Deputados, Tribunal de Contas da União e muitos outros.

Depois de um período de dois anos de retração imposto pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, para novas seleções, a sociedade finalmente percebeu a necessidade dessas vagas no serviço público. A falta de concursos agravou a situação já precária de algumas instituições e entidades consideradas estratégicas para a administração pública.

A boa notícia: mais de 40 instituições – entre ministérios, institutos, agências reguladoras e corporações – tiveram seus pedidos protocolados para 2018 e oferecerão oportunidades para carreiras de nível médio e superior, com vencimentos iniciais que podem ultrapassar a casa dos R$ 20 mil.

Naturalmente, é grande a ansiedade e a expectativa dos concurseiros. Não poderia ser diferente, pois o Orçamento de 2018 prevê a criação de 6.564 vagas, além do provimento de 4.404 cargos que já estão vagos há algum tempo.

Desse total, 159 posições devem ser preenchidas no Legislativo, 6.025 no Poder Judiciário e 3.220 no Poder Executivo. As demais serão distribuídas entre o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, o Ministério Público do Trabalho e a Defensoria Pública da União.

O próximo ano pode trazer boas oportunidades para os candidatos ao serviço público, sobretudo àqueles que persistiram nos estudos e não se deixaram abalar pelas notícias pessimistas circulando acerca da situação delicada do país

Perfil
Nossa equipe desenvolveu uma pesquisa a fim de traçar o perfil desses concurseiros. Verificamos, por exemplo, que 36% dos inscritos em uma seleção não se julgam preparados para as provas. Esse fato é, por si só, bastante animador para os 64% restantes, que estudaram com antecedência, mesmo quando ainda não havia edital na praça, escolhendo um curso preparatório de alto nível e dedicando pelo menos duas horas diárias à preparação, em uma rotina profissional.

Estes últimos estarão muito mais competitivos quando a enxurrada de editais sair. E, como tudo indica, 2018 será esse momento.

Portanto, é preciso começar logo. O candidato sério deve se programar e estudar de maneira estratégica, aproveitando todo tempo que tiver. Crie um projeto de mudança de vida de médio a longo prazo, decida qual é o seu objetivo e trace um plano de estudos focado em uma carreira específica.

Não se deixe distrair pelas más notícias, que invariavelmente surgem, nem pelo pessimismo das pessoas ao seu redor. Lembre-se: poucos investimentos, de tempo e de dinheiro, dão retorno à altura dos benefícios proporcionados por uma carreira no serviço público.

A aprovação depende exclusivamente do seu esforço em concretizar esse projeto. O concurso público é o processo mais isonômico de seleção do país, já que não leva em conta variáveis como idade, aparência ou classe social do candidato. Tudo depende, portanto, do seu talento, da sua disciplina e da sua capacidade de perseverar.

*Gabriel Granjeiro, presidente do Gran Cursos Online

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