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Fercal lidera redução nos casos de dengue

De janeiro a agosto deste ano foram 46 casos, contra 308 no mesmo período do ano passado. Queda de 85,1%

atualizado

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Redução nos casos de dengue na Fercal
1 de 1 Redução nos casos de dengue na Fercal - Foto: null

Dores no corpo, febre alta, náuseas e dor de cabeça são alguns dos sintomas da dengue que, em seu estágio mais grave, pode levar à morte. A única forma de prevenção da doença é o combate ao mosquito Aedes aegypti que, além de transmitir a dengue, transmite também a Febre Chikungunya e o Zika Vírus. A aposta de prevenção tem dado certo na Fercal. A RA lidera o ranking das cidades do DF com maior redução no número de registros. De janeiro a agosto deste ano foram 46 casos, contra 308 no mesmo período do ano passado. Queda de 85,1%.

Mesmo em período de seca, os cuidados de prevenção não podem cessar. “Nesta época do ano, de seca, algumas pessoas tendem a diminuir os cuidados de combate ao mosquito. Mas a prevenção tem que ser constante. São ações simples que podem deixar as nossas residências livres do mosquito. Na teoria, muita gente até sabe o que deve ser feito, mas ainda percebemos que nem todos colocam essas ações em prática”, relata o subsecretário de Vigilância à Saúde, José Carlos Valença.

Agentes comunitários de saúde e de Vigilância Ambiental também tiveram papel protagonista na melhoria do quadro da cidade. Graças a essas equipes foi possível mapear regiões de difícil acesso para, posteriormente, visitar os locais e, assim, dar fim à proliferação do inseto. Dessa forma, a maior parte da população local aprendeu as recomendações feitas pelos órgãos públicos. “Hoje evito deixar a água acumular em pneus e não deixo garrafas sem tampas ao ar livre”, destaca a moradora Nilda Costa.

Renato Araújo/Agência Saúde
Equipes da Saúde fazem campanhas preventivas na cidade

Dicas importantes
Manter caixas, tonéis e barris de água fechados com tampa; fechar bem os sacos plásticos com lixo; manter garrafas de vidro ou plástico sempre com a boca para baixo; encher os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda; limpar as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água; e evitar qualquer recipiente que possa acumular água são algumas das ações que devem ser tomadas para evitar a água parada.

“De sete a 10 dias os ovos do mosquito transformam-se em adultos e estão prontos para picar. Por isso, é importante que as pessoas façam uma vez por semana uma busca em suas residências para identificar se há algum possível local que possa acumular água suja ou limpa. A inspeção pelos agentes de vigilância ambiental nas cidades do DF ocorre diariamente, mas somente com o apoio da sociedade é que conseguiremos combater”, reforça Valença.

De janeiro até agosto houve uma redução de 22,59% dos casos confirmados no DF. Este ano foram registrados 8.844 casos; já no mesmo período do ano passado, foram 11.425. Com informações da Secretaria de Saúde. 

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