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Spotify deve demitir 6% dos funcionários a partir desta semana

Número de cortes não foi divulgado oficialmente pelo Spotify, mas demissões podem chegar a quase 600

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1 de 1 Spotify - Foto: Reprodução

Mais um gigante de tecnologia anunciou que deve começar um processo de demissões para enxugar o quadro de funcionários e cortar despesas. Nesta segunda-feira (23/1), o Spotify informou que pode iniciar um corte de até 6% de seus profissionais e colaboradores.

Segundo a Bloomberg, as demissões devem ter início ainda nesta semana. O número de cargos a serem cortados não foi divulgado.

De acordo com dados do próprio Spotify, a companhia contava, até o fim do terceiro trimestre do ano passado, com 9,8 mil funcionários. Se as demissões alcançarem, de fato, 6% do total de trabalhadores da empresa, seriam quase 600 desligamentos.

Em outubro de 2022, o Spotify demitiu 38 funcionários de seus estúdios de podcast Gimlet Media e Parcast.

Como parte de uma reorganização interna mais ampla, o diretor de negócios de conteúdo e publicidade, Dawn Ostroff, deixará a empresa, ainda de acordo com a Bloomberg.

Na semana passada, outro gigante do setor de tecnologia, o Google, anunciou que demitirá 12 mil funcionários (6% de sua força de trabalho). Somente no ano passado, o número de cortes nas empresas de tecnologia superou 2 mil desligamentos por dia, em média.

A crise das big techs

Algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo perderam, somadas, US$ 7,5 trilhões (quase R$ 40 trilhões) em valor de mercado em 2022 e viram suas ações desabar tanto no mercado internacional quanto na Bolsa de Valores brasileira, como mostrou reportagem do Metrópoles.

Segundo analistas, uma combinação de fatores ajuda a explicar o tombo das ações das big techs, entre 2021 e 2022. Entre eles, está o movimento global de aumento das taxas de juros da economia.

Com o arrefecimento da Covid-19, a explosão do consumo online diminuiu, o que também prejudicou o mercado de tecnologia. Foi justamente o boom durante a pandemia que provocou o crescimento exponencial dessas empresas. Ao que tudo indica, ele não era sustentável no médio e longo prazos.

“O exagero nas declarações na mídia e redes sociais e o peso de influencers e casas de análise que fizeram recomendações efusivas serviram de combustível para o aumento dos preços das ações em um cenário de euforia, excesso de liquidez e apetite por risco”, avalia Isac Costa, professor do Ibmec e especialista em tecnologia.

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