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Saiba quem é Marcelo Noronha, o novo presidente do Bradesco

Aos 58 anos, executivo está na instituição financeira desde 2003. Em 20 anos, passou por todas as diretorias da instituição

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Divulgação: Bradesco
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A chegada de Marcelo Noronha à presidência do Bradesco não quebra uma tradição, mas, ainda assim, expressa um fato pouco comum. Dos seis presidentes que o banco teve desde a sua fundação, há 80 anos, em março de 1943, Noronha é o segundo que não é prata da casa. O primeiro foi Márcio Cypriano, que comandou o Bradesco de 1999 a 2009.

Mesmo assim, Noronha chegou ao topo depois de construir uma longa carreira no banco. Essa chegada ao topo a partir de conexão profunda não poderia ser diferente numa instituição financeira conhecida pelo seu tradicionalismo, cujos códigos de comportamento espartanos foram, em grande medida, moldados por Amador Aguiar – um dos fundadores do banco, que só deixou de guiar seu fusquinha nos anos 70, embora fosse milionário de longa data. 

Noronha, um pernambucano de 58 anos, iniciou sua carreira no Banorte, em 1985. Tem, portanto, 38 anos de mercado financeiro. Ele chegou ao Bradesco, em 2003, há 20 anos, quando o banco adquiriu o BBVA, de capital espanhol, onde o executivo trabalhava na ocasião. 

Ele é um nome de confiança do presidente do conselho de administração, Luiz Carlos Trabuco Cappi. No Bradesco, Noronha circulou todos os cargos de diretoria. O executivo esteve à frente, como vice-presidente das áreas de Corporate, Bradesco Empresas, Bradesco BBI, Internacional e Câmbio. 

Isso além das subsidiárias internacionais (Buenos Aires, Cayman, New York, Londres, Luxemburgo e Hong Kong) e das Corretoras Bradesco e Ágora. Antes disso, atuou como vice-presidente responsável pelo Bradesco Cartões e a pelas empresas coligadas de meios de pagamentos, como Cielo e Elo.

Formação

O executivo é formado em administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com especialização em finanças pelo IBMEC e em programa de gestão do Instituto de Estudios Empresariales (Iese) da Universidade de Navarra, em Barcelona.

À frente do banco, Noronha terá de enfrentar desafios que também abrangem o curto prazo, o que inclui a questão da inadimplência e a melhoria de indicadores-chave. Na prática, entre os bancões brasileiros, o Bradesco vem apresentando resultados modestos, principalmente se considerado o potencial e gigantismo da instituição financeira. 

Desafios

No último trimestre, por exemplo, o Itaú registrou um lucro líquido de R$ 9,04 bilhões, uma alta de 11,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O Banco do Brasil ficou pouco abaixo, com R$ 8,8 bilhões, um avanço de 4,5% sobre 2022. A seguir, vieram o Bradesco, com R$ 4,6 bilhões, com crescimento de 2,3%, e o Santander, com R$ 2,7 bilhões, e queda de 12% na comparação anual.

Além disso, no quesito retorno sobre o patrimônio, um importante indicador de rentabilidade, o Banco do Brasil alcançou um índice de 21,3% no terceiro trimestre. O Itaú ficou na cola do BB com 21,1%. O Santander alcançou 13,1% e o Bradesco ocupou o fim da fila com 11,3%.

 

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