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Para Haddad, BC já poderia ter iniciado redução da taxa de juros

“O esforço que foi feito nesses quatro meses e os indicadores nos dariam a segurança de começar um ciclo de queda da Selic”, diz Haddad

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Fernando Haddad, Ministro da Fazenda do Brasil durante a 84ª Reunião Geral da FNP1
1 de 1 Fernando Haddad, Ministro da Fazenda do Brasil durante a 84ª Reunião Geral da FNP1 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Dois dias depois do anúncio do Banco Central (BC) da manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez coro ao discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que a autoridade monetária já poderia ter iniciado a queda da Selic.

Em tom bem mais ameno que o de Lula, Haddad afirmou que respeita a autonomia do BC e que sua avaliação sobre os juros é “técnica”, não “política”.

“Honestamente, eu acho que nós já poderíamos iniciar a recalibragem da taxa de juros. A projeção de inflação para o ano que vem está moderada”, ressaltou, em entrevista à rádio CBN.

“O esforço que foi feito nesses quatro meses e os indicadores nos dariam a segurança de começar um ciclo de queda da Selic. Esta é a minha opinião. Agora, eu respeito o BC, respeito a institucionalidade. O BC tem autonomia para decidir qual será a taxa de juros.”

Arcabouço fiscal

Na entrevista, o ministro da Fazenda demonstrou otimismo em relação ao andamento do projeto do novo arcabouço fiscal, que deve substituir o teto de gastos, no Congresso Nacional.

“Os presidentes das duas Casas estão separando o que é assunto de governo do que é assunto de Estado, como o arcabouço fiscal e a reforma tributária. A maturidade tem sido muito grande em tratar como uma questão que não pode entrar no varejo das negociações do Congresso”, elogiou Haddad.

“Se o Congresso não comprar a agenda, se o STF não comprar a agenda, essa agenda não se realiza. A indicação que temos é que o Congresso e o STF compraram a agenda. Demonstraram que estão abertos a discutir um pacto fiscal para a sustentabilidade das contas públicas”, concluiu.

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