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No pós-Copom, Ibovespa cai e dólar sobe a R$ 4,89

Bolsa chegou a subir pela manhã, animada com redução dos juros no Brasil, mas cedeu à tarde

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Graficos - economia, bolsa de valores, investimento - PIB - Ações - Metrópoles
1 de 1 Graficos - economia, bolsa de valores, investimento - PIB - Ações - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ibovespa fechou em leve queda de 0,2%, aos 122.619 pontos, nesta quinta-feira (3/9). O principal índice da Bolsa de Valores (B3) foi puxado para baixo por movimentos de realização de lucros, além da queda de papéis como Eletrobras e Ambev.

Pela manhã, contudo, o indicador registrou forte alta, atingindo a máxima de 122.619 pontos, embalado pelo corte da taxa básica de juros, a Selic, promovido na quarta-feira (2/8), pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC).

De acordo com dados da plataforma TradeMap, os papéis que tiveram maiores quedas no pregão foram da Via (VIIA3, -8,65%), Méliuz (CASH3, -6,24%) e Alpargatas (ALPA4, -5,26%). As maiores altas ficaram com Dexco (DXCO3, 5,27%), Prio (PRIO3, 4,22%) e Suzano (SUZB3, 3,65%).

Dólar

O dólar fechou em alta de 1,96%, cotado a R$ 4,8981. Ele acumula alta de 1,54% na semana. No ano, porém, ela recuou 8,98%. Nas últimas semanas, a moeda americana vem sofrendo pressão do cenário internacional, notadamente, de informações divulgadas sobre a economia americana.

Na avaliação de Paloma Brum, analista da Toro Investimentos, a alta do dólar pode estar relacionada com a queda da Selic, ainda que parcialmente. Isso porque, com a redução dos juros no Brasil, o mercado brasileiro perde parte atratividade, principalmente para o capital de curto prazo.

Paloma observa que isso vale, por exemplo, para o chamado carry trade, quando um investidor pega dinheiro emprestado em um país com juros baixos e aplica em outro país com juros mais altos.

Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital, tem opinião similar. Ele afirma que o cenário é de manutenção de juros nos EUA e de queda das taxas no Brasil. “Esse diferencial, com a diminuição do prêmio de risco brasileiro, faz com que o capital saia do país e volte para o mercado americano”, diz.

 

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