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Inadimplência das famílias na capital paulista cai pelo 4º mês seguido

Pesquisa sobre inadimplência das famílias aponta que 23% dos lares da capital paulista estão com dívidas em atraso, segundo a FecomercioSP

atualizado

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Imagem colorida de calculadora preta, régua branca e moedas sobre um papel. Ilustração de negociação de dívidas.
1 de 1 Imagem colorida de calculadora preta, régua branca e moedas sobre um papel. Ilustração de negociação de dívidas. - Foto: Pixabay

São Paulo – A inadimplência das famílias que vivem na capital paulista caiu pelo quarto mês consecutivo. Porém, ter contas em atraso ainda é a realidade de 23% dos lares paulistanos, o que representa cerca de 926,2 mil núcleos familiares.

A queda é lenta e gradual, sendo que o índice de endividamento registrado em março de 2023 é tecnicamente igual ao apurado no mesmo período de 2022 (23,1%). É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP).

O levantamento da FecomercioSP aponta, ainda, que a redução da inadimplência nos lares paulistanos foi impulsionada pelas famílias com renda inferior a 10 salários mínimos. Para este grupo, a taxa dos núcleos familiares que precisam quitar contas em atraso passou de 29,5%, em fevereiro, para 28,1%, em março.

O resultado ficou bem próximo do patamar registrado no mesmo período do ano passado, de 27,7%.

Já nos lares com maior poder aquisitivo, de acordo com a FecomercioSP, foi registrada uma estabilidade técnica na comparação mensal: 9,9%, ante os 9,8% do mês anterior. No contraponto anual, houve redução de 1,5 ponto porcentual (p.p.).

Ponto positivo

Um aspecto positivo apontado pela pesquisa é que foi registrada uma redução, entre fevereiro e março, de 9,7% para 9,4% de famílias que afirmam não ter condições de pagar a dívida em atraso. Esse índice registrado de março de 2023 é exatamente o mesmo obtido há 12 meses.

Hoje, há aproximadamente 378 mil famílias paulistanas que admitem não ter previsão para quitar suas dívidas na praça.

De acordo com o levantamento da FecomercioSP, a inflação e os juros elevados são os grandes impeditivos de uma queda mais rápida da inadimplência. Confira aqui o relatório completo da pesquisa.

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