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Em um dia, consultas em busca de “dinheiro esquecido” somam 5 milhões

Desse total, só 26,6% (ou 1,35 milhão) tinham recursos a resgatar em instituições financeiras, segundo dados divulgados pelo Banco Central

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Cédulas de dinheiro amontoadas. Há notas de cem e de cinquenta - Metrópoles
1 de 1 Cédulas de dinheiro amontoadas. Há notas de cem e de cinquenta - Metrópoles - Foto: Pixabay/Pexels

O Sistema Valores a Receber (SRV), que mostra o “dinheiro esquecido” por clientes em instituições financeiras, voltou a funcionar às 10 horas de terça-feira (28/2), após ter sido interrompido em março de 2022. No primeiro dia de retorno da operação, foram feitas 5,07 milhões de consultas ao SVR. O número foi divulgado nesta quarta-feira (1º/2) pelo Banco Central (BC).

Das pesquisas realizadas, 26,6% (ou 1,35 milhão) foram positivas. Ou seja, nesses casos havia de fato “dinheiro esquecido” a receber. O BC ressalta que, se a mesma pessoa entrou duas vezes no SVR, porém, foram computadas duas consultas.

Embora o sistema tenha voltado a funcionar nesta terça, por enquanto, não é possível saber qual o saldo e muito menos sacar o dinheiro. Isso só ocorrerá a partir de 7 de março, quanto R$ 6 bilhões estarão disponíveis para os resgates.

Um relatório do Banco Central sobre os valores esquecidos nas instituições financeiras mostra que pouco mais de 643 mil pessoas têm mais de R$ 1 mil a receber. Outras 4,7 milhões têm entre R$ 100,01 e R$ 1 mil, além de 12 milhões com entre R$ 10,01 e R$ 100. A maior parcela dos possíveis beneficiários, no entanto, tem até R$ 10 de saldo. Estes totalizam 29,2 milhões.

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