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Em recuperação judicial, Oi busca financiamento de R$ 4 bilhões

Em reunião na noite de sexta-feira (19/5), Conselho de Administração da Oi aprovou plano. Recuperação judicial foi autorizada em março

atualizado

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1 de 1 oi_telefonia - Foto: Divulgação

Em recuperação judicial desde março, a Oi pretende buscar um financiamento “emergencial” de R$ 4 bilhões, além da renegociação das dívidas com credores.

Em reunião na noite de sexta-feira (19/5), o Conselho de Administração da companhia aprovou o plano que estabelece medidas a serem adotadas pela Oi e suas subsidiárias.

“O plano reflete as negociações realizadas até o momento com nossos principais credores e outras partes interessadas para a reestruturação da dívida”, informou a empresa de telecomunicações, em comunicado. “Continuamos as negociações com credores financeiros e outros credores quirografários em relação aos termos e condições específicos.”

A Oi projeta captar “pelo menos” R$ 4 bilhões em financiamento, além de outras medidas, como aumento de capital e venda de ativos.

“O plano estabelece os termos e as condições propostos para as principais medidas que poderão ser adotadas com vistas à superação da atual situação econômico-financeira do Grupo Oi, à sustentabilidade da companhia a longo prazo e à continuidade de suas atividades”, destacou a empresa.

Em março, a Oi entrou em recuperação judicial pela segunda vez em sua história. O pedido apresentado à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro foi aceito pelo juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, três meses após a conclusão do primeiro processo.

Em sua nova recuperação judicial, a Oi informou ter dívidas de R$ 43,7 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão são referentes a dívidas trabalhistas.

Em recuperação judicial, a empresa fica desobrigada de pagar aos credores por algum tempo, mas tem de apresentar um plano para acertar as contas e seguir em operação.

A Oi entrou em recuperação judicial pela primeira vez em 2016, com dívidas acumuladas de R$ 65 bilhões. O processo foi encerrado apenas em dezembro de 2022, após seis anos.

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