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Crise nos bancos estrangeiros dá trégua e Bolsa termina em alta

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou o dia em alta de 0,7%, impulsionada pelo bom desempenho do exterior

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Pessoas observam o telão da Bolsa de Valores, a B3, na Rua XV de Novembro, região central de São Paulo 1
1 de 1 Pessoas observam o telão da Bolsa de Valores, a B3, na Rua XV de Novembro, região central de São Paulo 1 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Depois de seis sessões de perdas, os investidores da Bolsa de Valores brasileira (B3) puderam respirar aliviados nesta quinta-feira (16/3). O Ibovespa, principal índice do mercado de ações, avançou 0,74%, aos 103.435 pontos. Com isso, a Bolsa recuperou parte do prejuízo e saiu do menor índice registrado no ano.

No dia, a maior contribuição foi pelo alívio externo. A notícia de que o banco Credit Suisse seria socorrido pelo Banco Nacional da Suíça (o Banco Central do país) com uma linha de até US$ 50 bilhões (cerca de R$ 270 bilhões) diminuiu o temor de que a crise das instituições pudesse se espalhar pelo sistema.

Outro fator que colaborou para a redução da percepção de risco foi a disposição dos maiores bancos americanos de salvar o First Republic Bank, uma das três instituições financeiras do país que enfrentam problemas de liquidez. Segundo a imprensa dos Estados Unidos, o JP Morgan, Citi, Bank of America e Wells Fargo poderiam promover um resgate conjunto ao First Republic.

As boas notícias nos Estados Unidos e na Europa foram um refresco para os mercados. Os índices de ações americanos encerraram o dia em alta de até 2%, desempenho similar ao das bolsas europeias.

A perspectiva de arrefecimento da crise também estancou as perdas nas cotações das commodities. Com isso, a Vale, que havia perdido 3% ontem (15/3), hoje avançou 0,4%. As ações dos bancos, como Itaú e Bradesco, também tiveram ganhos relevantes, em torno de 2%, diante da melhora no quadro para o setor financeiro no exterior.

A instabilidade no setor bancário aumentou a percepção de que os bancos centrais dos Estados Unidos e Europa darão uma pausa no ciclo de alta de juros, para aliviar a pressão sobre as instituições financeiras e evitar uma desaceleração maior da economia. É possível que o próprio Banco Central brasileiro também promova algum alívio nos juros no curto ou médio prazo.

Essa visão favoreceu as empresas ligadas ao crédito e ao consumo no Brasil. A empresa de tecnologia Locaweb avançou 13%, no melhor desempenho do dia. Na sequência vieram a varejista de produtos e serviços para animais de estimação Petz e a empresa de viagens CVC, com alta de 8%.

Dólar

O dólar recuou 1%, diante da melhora nas expectativas nos mercados americano e europeu. A moeda dos Estados Unidos encerrou a quinta-feira (16/3) cotada a R$ 5,24.

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