1 de 1 Gasolina sobe no DF
- Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
O grupo de transportes foi o que mais teve impacto sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, em março deste ano.
A variação de preços do segmento de transportes foi de 2,11%, com a influência do aumento dos combustíveis, após a reoneração anunciada pelo governo, com a volta de impostos federais que haviam sido suspensos no ano passado. O grupo respondeu por 0,43 ponto percentual no índice geral de inflação em março.
No mês passado, a gasolina teve variação de 8,33% – foi o subitem com o maior impacto individual no índice geral (0,39 ponto percentual). O etanol também subiu em março (3,2%).
Oito dos nove grupos de preços pesquisados pelo IBGE registraram variação positiva entre fevereiro e março. A exceção ficou com o grupo de artigos de residência, que recuou 0,27% no período.
O segundo grupo com a maior variação nos preços foi o de saúde e cuidados pessoais (0,82%). A alta de 1,2% nos planos de saúde foi determinante para o resultado.
Habitação
No grupo de habitação (0,57%), o maior impacto veio da energia elétrica residencial, cujos preços avançaram 2,23%.
Alimentos e bebidas
A variação do grupo de alimentação e bebidas foi de 0,05% em março, com queda nos preços da alimentação em domicílio (-0,14%).
Os maiores recuos, entre os alimentos, foram da batata-inglesa (-12,80%) e da cebola (-7,23%). Tomate (-4,02%), óleo de soja (-4,01%) e carnes (-1,06%) também registraram redução.
Por outro lado, a cenoura (28,58%) e o ovo de galinha (7,64%) tiveram as maiores variações positivas.
Veja a variação de todos os grupos pesquisados
Transportes: 2,11%
Saúde e cuidados pessoais: 0,82%
Habitação: 0,57%
Comunicação: 0,5%
Despesas pessoais: 0,38%
Vestuário: 0,31%
Educação: 0,1%
Alimentação e bebidas: 0,05%
Artigos de residência: -0,27%
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
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