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CNI cobra mais “agressividade” do BC na redução da taxa de juros

“É preciso – e possível – mais agressividade para que ocorra redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas”, diz CNI

atualizado

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Breno Esaki/Metrópoles
Banco Central do Brasil BACEN. Brasília - Metrópoles
1 de 1 Banco Central do Brasil BACEN. Brasília - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) não se contentou com a quarta queda consecutiva de 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, anunciada na noite de quarta-feira (13/12) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

A Selic fechou o ano em 11,75%. O novo patamar dos juros básicos no Brasil é o menor desde março de 2022.

Em nota, a entidade industrial classificou a medida tomada pelo Copom como um “excesso de conservadorismo” e cobrou um aumento no ritmo de cortes da Selic, para impulsionar a atividade econômica do país.

“O cenário de controle da inflação justifica plenamente a redução da Selic em ritmo mais acelerado e é isso que a CNI espera que seja feito nas próximas reuniões do Copom”, diz o comunicado assinado pelo presidente da CNI, Ricardo Alban.

“É preciso – e possível – mais agressividade para que ocorra uma redução mais significativa do custo financeiro suportado por empresas e consumidores”, afirma.

Apesar das quatro reduções seguidas da taxa Selic, destaca a CNI, os juros reais no Brasil estão em cerca de 8% ao ano, ainda entre os mais altos do mundo. “Ou seja, 3,5 pontos porcentuais acima da taxa de juros neutra, que não estimula nem desestimula a atividade econômica”, afirma a entidade.

“Isso deixa claro o quão contracionista tem sido a política monetária brasileira e que o patamar da Selic ainda é excessivo para o quadro de inflação corrente, assim como para a perspectiva de inflação futura, prejudicando o mercado de crédito e a atividade econômica”, conclui a CNI.

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