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Bolsa tem 5ª semana de alta com inflação menor e alívio nos EUA

Ibovespa fechou em alta de 0,77% nesta sexta-feira e voltou aos 110 mil pontos. No acumulado da semana, índice avançou 0,15%

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Hugo Barreto/Metrópoles
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1 de 1 Graficos - economia, bolsa de valores, investimento - PIB - Ações - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou em alta de 0,77% nesta sexta-feira (26/5), em 110.905,51 pontos. O índice encerrou a semana com avanço de 0,15%.

O resultado confirma a quinta semana de alta consecutiva do Ibovespa.

A recuperação veio após pregões de queda no início da semana, com efeito da incerteza sobre a elevação do teto da dívida dos Estados Unidos.

No exterior, os índices nos EUA fecharam o dia em alta. Nesta sexta-feira, o índice Dow Jones subiu 1,0% em Nova York, o S&P 500 avançou 1,30% e o Nasdaq teve alta de 2,19%.

Embora republicanos e democratas ainda não tenham chegado a um acordo sobre o teto da dívida, as negociações têm ocorrido de forma mais consistente entre o Congresso e o presidente Joe Biden. A expectativa agora é que uma definição venha nos próximos dias.

Prévia da inflação impulsionou alta da bolsa

No mercado doméstico, a semana foi marcada pela aprovação do novo marco fiscal na Câmara. Apesar do marco, os investidores reagiram sobretudo à prévia da inflação menor do que a esperada.

O IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 0,51% em maio, frente à expectativa de 0,64%. O resultado, divulgado na manhã de quinta-feira (25/5), marcou a terceira desaceleração consecutiva do índice.

A leitura entre os agentes do mercado financeiro é que a desaceleração da inflação pode embasar um início de queda nos juros. Com isso, as ações ligadas ao mercado doméstico e varejo têm apresentado altas desde a quinta-feira.

Vale sobe acompanhando minério de ferro

No pregão desta sexta-feira, um destaque positivo foi a Vale (alta de 2,28%). O papel subiu acompanhando a recuperação dos preços do minério de ferro no exterior.

No dia, as duas maiores altas foram da CVC (+11,19%) e da Gol (+6,66%).

A ação da CVC disparou após anunciar Carlos Wollenweber como novo diretor financeiro (CFO). Na véspera, as ações da agência de viagens caíram mais de 4% com a notícia da renúncia de seu CEO, Leonel Andrade. A empresa está em processo de renegociação de dívidas e dificuldades financeiras, o que tem ajudado a derrubar os papeis nos últimos meses.

Já a alta da Gol teve também efeito da recuperação do mercado doméstico, com patamar de voos próximos ao pré-pandemia. A Azul também fechou em alta de 2,76%.

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