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Bolsa cai e dólar sobe em semana de feriado no país e inflação nos EUA

Às 10h45, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, recuava 0,32%, ainda no patamar dos 120 mil pontos. Dólar subia 0,42%, a R$ 4,93

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Imagem de painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3 - Metrópoles
1 de 1 Imagem de painel da Bolsa de Valores do Brasil, a B3 - Metrópoles - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Em uma semana de pouca movimentação no cenário doméstico, com o feriado da Proclamação da República no dia 15 de novembro, o mercado financeiro opera em compasso de espera pela divulgação do índice de inflação nos Estados Unidos, prevista para terça-feira (14/11).

Na abertura do primeiro pregão da semana, nesta segunda-feira (13/11), o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, operava em queda.

Por volta das 10h45, o indicador recuava 0,32%, ainda no patamar dos 120 mil pontos (120.188,08).

No último pregão da semana passada, o Ibovespa fechou em alta de 1,29%, aos 120,5 mil pontos. Com o resultado, acumula ganhos de 6,56% no mês e de 9,87% no ano.

Inflação nos Estados Unidos

Em setembro, de acordo com dados do Departamento do Trabalho do governo americano, a inflação nos EUA se manteve estável em relação ao mês anterior e ficou em 3,7%.

Em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) também havia ficado em 3,7%.

O resultado de setembro veio praticamente em linha com as estimativas da maioria dos analistas, que giravam em torno de 3,6% na base anual.

Já na base mensal, em relação a agosto deste ano, a inflação americana foi de 0,4%, desacelerando em relação ao 0,6% do mês anterior. O resultado veio dentro projeções do mercado, que eram de 0,3%.

O dado de inflação de outubro é aguardado com expectativa pelos investidores porque serve como base para o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) definir os próximos passos da taxa de juros no país. A elevação dos juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.

Na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, os juros básicos foram mantidos no patamar entre 5,25% e 5,5% ao ano, o maior nível em 22 anos.

No Brasil, balanços e prévia do PIB

No cenário doméstico, o mercado financeiro aguarda a divulgação dos últimos balanços financeiros das empresas referentes ao terceiro trimestre deste ano.

Nesta segunda, depois do fechamento do mercado, devem sair os resultados de companhias como CSN, JBS, Marfrig, BRF, Magazine Luiza e Natura.

Na quinta-feira (16/11), o Banco Central (BC) deve divulgar o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de setembro, considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB).

Em agosto, o indicador recuou 0,77%, indicando desaceleração da atividade econômica no país. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, projeta que tenha havido uma alta de 0,2% em outubro.

Segundo o Relatório Focus, do BC, divulgado mais cedo, o PIB do Brasil para 2023 deve ter crescimento de 2,89%, mesma projeção da semana anterior.

Para 2024, a previsão de crescimento da economia ficou estável em 1,5%. Em 2025, a estimativa subiu de 1,9% para 1,93%.

Dólar

O dólar, por sua vez, operava em alta na manhã desta segunda. Às 10h35, a moeda americana subia 0,42% e era negociada a R$ 4,935.

Na sexta-feira, o dólar recuou 0,53%, cotado a R$ 4,914. Com o resultado, acumula perdas de 2,5% em novembro e de 6,89% em 2023.

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