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Americanas fecha 38 lojas e perde 10% dos clientes em 2023

As informações fazem parte do relatório mensal de atividades da Americanas, divulgado pelos administradores judiciais na segunda-feira (3/7)

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funcionárioarios fecham a loja Americanas em brasília - Metrópoles
1 de 1 funcionárioarios fecham a loja Americanas em brasília - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em recuperação judicial e passando pela maior crise de sua história, a Americanas fechou 38 lojas apenas entre janeiro e maio de 2023. As informações fazem parte do relatório mensal de atividades da companhia, divulgado pelos administradores judiciais na segunda-feira (3/7).

Segundo o documento, nos últimos 12 meses, a Americanas fechou as portas de 48 lojas. Até maio deste ano, a companhia contava com 1.842 lojas em funcionamento.

O número de clientes ativos da Americanas despencou quase 10% (9,9%) em maio, na comparação com dezembro de 2022. No período de 12 meses encerrado em maio, o tombo foi de 12,1%.

Entre junho e dezembro do ano passado, ainda antes da crise deflagrada pela descoberta de um rombo contábil bilionário não detectado pelas empresas de auditoria, a Americanas teve redução de 2,4% na quantidade de clientes.

De acordo com o relatório, a Americanas fechou o mês de maio com caixa disponível de R$ 1,178 bilhão. Trata-se de um montante 38% menor do que o saldo registrado em junho de 2022.

A dívida da varejista era de R$ 20,599 bilhões em maio. Esses dados não incluem o endividamento bancário associado ao risco sacado. O risco sacado é uma modalidade de antecipação de recebíveis. Normalmente, a empresa compradora ou tomadora do serviço exige um prazo para efetuar o pagamento, mas muitas vezes o fornecedor não tem fluxo de caixa suficiente para aguardar a data do vencimento.

Em maio de 2023, o investimento total da Americanas foi de R$ 4,777 milhões – queda de 95% em relação à média de investimentos entre junho e dezembro do ano passado.

Crise na Americanas

A Americanas está em recuperação judicial após a crise desencadeada em janeiro, quando foi descoberto um rombo contábil bilionário nos balanços da empresa. Recentemente, a companhia passou a chamar o caso de “fraude”.

A fraude contábil na Americanas, da ordem de R$ 25 bilhões, colocou a varejista, uma das maiores do Brasil, em crise de reputação e financeira. A companhia entrou em recuperação judicial e negocia um plano de pagamento a credores.

Na CPI da Americanas, instalada na Câmara dos Deputados, além das auditorias, outros membros da atual e antiga gestão da Americanas devem ser ouvidos neste mês.

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