metropoles.com

Americanas deve reunir credores para explicar recuperação judicial

Pedido para a realização do encontro foi feito à Justiça do Rio. Reunião será virtual e está prevista para ocorrer na próxima terça (12/12)

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/Metrópoles
Fachada da loja Americanas em brasília - Metrópoles
1 de 1 Fachada da loja Americanas em brasília - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Americanas deve realizar, na próxima terça-feira (12/12), às 10 horas, uma reunião virtual com seus credores. Um pedido nesse sentido foi encaminhado nesta quarta-feira (6/12) à Justiça do Rio, onde corre o processo de recuperação judicial (RJ) da varejista.

A solicitação foi feita pelo escritório de advocacia Zveiter, administrador judicial do processo de RJ da empresa. Se aprovado, o encontro virtual ocorrerá antes da Assembleia Geral dos Credores (AGC), marcada para os dias 19 de dezembro, em primeira chamada, e 21 de janeiro, em segunda.

O encontro online tem como objetivo, diz o administrador judicial, apresentar o plano de recuperação da empresa e seu aditivo, além de elucidar eventuais dúvidas dos credores sobre o processo. 

“Diante de todas as já sabidas complexidades que norteiam a presente recuperação judicial e da apresentação de aditivo ao plano, a administração judicial conjunta solicitou a cooperação das recuperandas (as empresas do Grupo Americanas) para que realizassem, em momento anterior à realização da Assembleia Geral de Credores, uma reunião virtual junto aos seus credores”, diz o texto. 

Acordo e contestação

A relação entre a empresa e seus grandes credores avançou nas últimas semanas. Em novembro, um acordo foi fechado com o Bradesco, o BTG Pactual, o Itaú Unibanco e o Santander. Essas quatro instituições financeiras respondem por cerca de 35% da dívida da varejista, de R$ 42,5 bilhões.

O Banco Safra, que tem R$ 2,5 bilhões a receber, não aceitou os termos do compromisso. Além disso, ele tenta barrar na Justiça o plano de recuperação judicial da Americanas. Uma petição nesse sentido foi ajuizada na segunda-feira (4/12). 

No documento, o Safra indica ao menos cinco irregularidades, que classifica como “inconstitucionalidades e ilegalidades”, presentes no plano de RJ da empresa. O banco afirma ainda que a proposta foi feita para “salvaguardar” interesses dos acionistas de referência da Americanas, formado pelo trio de bilionários Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles.

Por meio de nota, a Americanas contestou o ataque. “Apesar de ter participado, com os demais bancos, de todas as negociações que levaram à construção do consenso em torno do plano de recuperação judicial, o Safra mostra que sua intenção, desde o início, não era de negociar, mas apenas satisfazer os seus interesses particulares”, disse o texto.

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNegócios

Você quer ficar por dentro das notícias de negócios e receber notificações em tempo real?