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123 Milhas fecha o 1º semestre com prejuízo de R$ 1,6 bilhão

Segundo a 123 Milhas, os problemas relacionados à suspensão da emissão de passagens aéreas e da venda de pacotes já vêm afetando seus ativos

atualizado

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Divulgação/123 Milhas
Imagem do logotipo da 123 Milhas, com letras e números coloridos e um fundo branco - Metrópoles
1 de 1 Imagem do logotipo da 123 Milhas, com letras e números coloridos e um fundo branco - Metrópoles - Foto: Divulgação/123 Milhas

A agência on-line de viagens 123 Milhas, que apresentou um pedido de recuperação judicial, encerrou o primeiro semestre de 2023 no vermelho.

Segundo dados do balanço financeiro da companha, que foi entregue à Justiça de Minas Gerais junto com o pedido de recuperação judicial, a empresa registrou um prejuízo de R$ 1,671 bilhão entre janeiro e junho deste ano.

No mesmo período de 2022, a 123 Milhas havia reportado um prejuízo bem menor, de R$ 13,134 milhões.

No documento, a companhia informa que teve uma receita líquida de R$ 148,492 milhões nos seis primeiros meses deste ano – uma alta de 30% em relação ao primeiro semestre do ano passado.

Segundo a 123 Milhas, os problemas relacionados à suspensão da emissão de passagens aéreas e da venda de pacotes promocionais aos clientes com viagens marcadas para o período entre setembro e dezembro de 2023 já vêm impactando o valor de seus ativos.

“Em nova análise e mensuração de tal ativo, os valores de recuperabilidade mostraram-se muito abaixo da expectativa anterior, os quais foram ajustados para que reflitam a nova realidade do negócio”, afirma a empresa.

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, há cerca de 16,6 mil processos movidos contra a 123 Milhas por pessoas físicas, que pedem indenizações em valores variados. Essas ações somam R$ 231,8 milhões.

Ao pedir recuperação judicial, como noticiou o Metrópoles, a 123 Milhas declarou ter R$ 2,3 bilhões em dívidas.

Fundada em 2017, em Belo Horizonte, a 123 Milhas faz a intermediação de compra e venda de milhas aéreas para os clientes. A empresa compra milhas acumuladas que não são usadas pelos clientes dos programas de milhagem das companhias aéreas e as utilizam para emitir passagens, vendendo pacotes ao consumidor final a preços competitivos.

De acordo com dados do Relatório Setores do E-Commerce, da Conversion, divulgado em abril do ano passado, a 123 Milhas era a plataforma de comércio eletrônico de turismo mais acessada do Brasil e estava no top 10 do ranking de sites brasileiros de e-commerce. Em 2022, a agência respondeu por quase 25% de todas as buscas na internet relacionadas à palavra “turismo”.

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