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WikiLeaks revela espionagem dos EUA a Netanyahu, Berlusconi e Ban Ki-moon

Em seu portal na internet, organização revelou que NSA também fez escutas secretas num encontro entre o secretário-geral da ONU e Angela Merkel

atualizado

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Eskinder Debebe/UN
secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon
1 de 1 secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon - Foto: Eskinder Debebe/UN

O portal WikiLeaks publicou, nessa segunda-feira (22/2), novos documentos que revelam espionagem por parte da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) a líderes mundiais, incluindo o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.

Em seu portal na internet, a organização fundada por Julian Assange revelou que a NSA fez escutas secretas num encontro entre Ban Ki-moon e a chanceler alemã, Angela Merkel, que já tinha sido seguida pelos serviços de inteligência dos EUA em outras ocasiões.

A WikiLeaks também informou que uma conversa entre o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi foi alvo de espionagem norte-americana, bem como um encontro entre altos responsáveis na área de comércio da União Europeia e do Japão, além de uma reunião privada entre Berlusconi, Merkel e o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy.

Segundo os documentos obtidos pela WikiLeaks, Merkel e Ban Ki-moon conversaram sobre como lutar contra as alterações climáticas. Netanyahu pediu a Berlusconi ajuda para lidar com a administração dos EUA, comandada pelo presidente Barack Obama. Sarkozy alertou o ex-primeiro-ministro italiano sobre os perigos do sistema bancário do seu país.

“Será interessante ver a reação da ONU porque se o secretário-geral pode ser alvo [de espionagem dos Estados Unidos] sem qualquer consequência, então qualquer um, desde um líder mundial a um varredor, está em risco”, disse Julian Assange.

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