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Problemas de Israel são muito parecidos com os do Rio, diz Witzel

“Temos grupos armados similares aos grupos terroristas”, afirmou o governador eleito após encontro com autoridades israelenses

atualizado

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Wilson Witzel _israel
1 de 1 Wilson Witzel _israel - Foto: Divulgação

Enviada especial – O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse, durante entrevista em Israel, nesta segunda-feira (10/12), que os problemas de segurança pública do estado são semelhantes ao do país do Oriente Médio. “Os problemas de Israel são muito parecidos com os que temos hoje no estado do Rio de Janeiro. Temos grupos armados similares aos grupos terroristas”, declarou.

“Não estou aqui comparando palestinos com traficantes. Nosso objetivo aqui é utilizar técnicas efetivas de combate ao terrorismo que podem ser utilizadas contra traficantes. O que não podemos permitir é que eles continuam andando no Rio de Janeiro de fuzil e aterrorizando a população. Isso nós não permitiremos mais no nosso estado”, destacou.

Segundo a assessoria de Witzel, o objetivo da visita é treinar em Israel os policiais do Rio de Janeiro para o combate ao crime organizado. No domingo (9/12), Witzel reuniu-se com o ministro da Defesa de Israel, Gilad Erdan, para discutir um acordo de cooperação técnica na área de segurança pública. Durante os encontros com autoridades, a comitiva conheceu tecnologias focadas em prevenir ações de traficantes.

Veja o vídeo da entrevista:

“O ministro Erdan acenou com a possibilidade de o Rio de Janeiro contar com a atuação de um adido militar, que a partir de 2019 se dividiria entre Rio e São Paulo. Ele se propõe a receber uma delegação de policiais fluminenses que poderão receber treinamento semelhante ao da polícia de fronteira de Israel – as unidades que combatem grupos terroristas”, informou a assessoria do governador eleito.

“A luta contra o terrorismo é a mesma contra o crime organizado”, afirmou Erdan. O ministro israelense, segundo Witzel, solicitou que as forças policiais do Rio identifiquem exatamente suas necessidades para que o acordo seja eficaz. “Vamos pensar em uma colaboração técnica militar e policial”, disse a autoridade de Israel.

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