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Coreia do Norte faz novo teste nuclear, o maior de sua história

A bomba provocou atividades sísmicas tão fortes que até moradores da região russa de Primorsky Krai sentiram os abalos

atualizado

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LEE JIN-MAN/ESTADÃO CONTEÚDO
Bandeira com imagem de Kim Jong-un
1 de 1 Bandeira com imagem de Kim Jong-un - Foto: LEE JIN-MAN/ESTADÃO CONTEÚDO

Sismólogos de todo o mundo registraram tremores de magnitude 4,8 a 5,3 na península da Coreia. O epicentro dos tremores atingiu a área do polígono norte-coreano para testes de armas nucleares. A atividade sísmica foi tão forte que até moradores da região russa de Primorsky Krai sentiram os abalos.

Fontes da estação de detecção de terremotos de Yuzhny Sakhalinsk disseram à agência RIA Novosti que o terremoto na Coreia do Norte ocorreu a uma profundidade de 12 quilômetros.

A informação sobre a realização dos testes foi confirmada em Pyongyang, a capital norte-coreana. Em edição especial, a televisão Central da Coreia do Norte informou que o país vai continuar a desenvolver o programa nuclear.

Os funcionários do Serviço geológico dos Estados Unidos foram os primeiros a registrar os sismos. Segundo eles, o epicentro foi perto de um povoado que fica a 20 quilômetros do polígono de testes nucleares Pangiri.

A Coreia do Sul e o Japão têm certeza de que os tremores foram resultado de um teste nuclear na Coreia do Norte. A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, disse que que essas ações revelam a “mania” do líder norte-coreano.

“Nós estamos acompanhando a situação em estreita coordenação com os parceiros regionais”, disse o representante do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Ned Price.

Para a Coreia do Sul, o novo teste nuclear se tornou o maior em toda a história da Coreia do Norte.

A realização de testes nucleares levou à convocação de uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, na noite desta sexta-feira (9).

Novas sanções
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou o mais novo teste nuclear da Coreia do Norte e prometeu trabalhar por novas sanções contra o regime de Pyongyang.

Obama disse que condenava o teste “nos termos mais fortes possíveis”, em um texto que sublinhava a intensidade das preocupações da Casa Branca com a ameaça crescente norte-coreana

O presidente dos EUA afirmou ter conversado em separado com os líderes do Japão e da Coreia do Sul para intensificar os esforços no âmbito das Nações Unidas, para “implementar vigorosamente” as sanções internacionais já existentes e tomar “medidas adicionais, incluindo novas sanções, para demonstrar à Coreia do Norte que existem consequências para suas ações perigosas e ilegais”.

Obama afirmou que o teste é uma “violação flagrante” das resoluções da ONU e “deixa claro o desrespeito da Coreia do Norte pelas normas internacionais e pelo padrões de comportamento, além de demonstrar que o país não tem interesse em se tornar um membro responsável dentro da comunidade internacional”.

Ele afirmou também que “todo o espectro das forças de defesa” dos Estados Unidos irão garantir a segurança do país e de seus aliados.

“Como chefe das Forças Armadas, tenho a responsabilidade de resguardar o povo norte-americano e assegurar que os Estados Unidos está liderando a comunidade internacional ao responder a esta e outras ameaças e provocações da Coreia do Norte com a determinação necessária”, disse.

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