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Vídeo: Olaf Scholz é eleito novo chanceler alemão e encerra era Merkel

Parlamento oficializa sucessão. Social-democrata vai liderar governo de coalizão com verdes e liberais. Merkel deixa o poder após 16 anos

atualizado

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Deutscher Bundestag/Achim Melde
Olaf Scholz, primeiro-ministro alemão
1 de 1 Olaf Scholz, primeiro-ministro alemão - Foto: Deutscher Bundestag/Achim Melde

O Parlamento alemão (Bundestag) elegeu oficialmente nesta quarta-feira (8/12) o social-democrata Olaf Scholz como o novo chanceler federal do país. O ato encerra os 16 anos de governo da conservadora Angela Merkel.

Scholz recebeu 395 votos dos 707 deputados presentes (mais do que os 369 necessários), num pleito que tinha resultado conhecido de antemão. Ele recebeu 303 votos contrários, e houve seis abstenções.

Em seguida, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, nomeou Scholz como chefe de governo. Com a entrega da certidão de nomeação, o poder foi oficialmente transferido de Merkel para seu sucessor.

Confira vídeo feito pela Deutsche Welle para conhecer um pouco mais sobre Scholz:

O primeiro governo liderado pela centro-esquerda em 16 anos também será o primeiro com um ministério distribuído igualmente entre mulheres e homens no país.

Seguindo uma promessa de campanha de Scholz, oito pastas serão ocupadas por mulheres, e oito, por homens. O percentual de mulheres no comando de ministérios, de 50%, é o maior da história da Alemanha. O vice-chanceler será o copresidente do Partido Verde Robert Habeck, de 52 anos, que assumirá também um superministério da Economia e Clima.

Desafios

O novo governo alemão assume em um momento extremamente delicado, com a quarta onda da pandemia pressionando o sistema de saúde de diversos estados do país e com seguidos recordes de novas infecções.

No plano externo, Scholz também terá que lidar com as recentes ações da Rússia para desestabilizar a Ucrânia. Nesta terça-feira, ele já havia exortado a Rússia a respeitar a integridade da fronteira ucraniana e descreveu a situação criada pela movimentação de tropas russas como “muito grave”.

No plano interno, o novo governo alemão terá que lidar com as cobranças crescentes para que o país faça mais para a proteção climática, especialmente na transição para uma matriz energética mais limpa. Também estão na pauta o combate ao extremismo de direita, especialmente no seio das forças de segurança, a modernização da infraestrutura na Alemanha e o combate à desigualdade.

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