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Ucrânia teme bombardeios semelhantes aos da 2ª Guerra e recomenda fuga

Autoridades locais esperam que tropas russas intensifiquem os bombardeios nas próximas horas

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Uma procissão fúnebre para o soldado ucraniano Dmitry Zhelisko chega ao cemitério em 03 de abril de 2022 em Rusyn, Ucrânia
1 de 1 Uma procissão fúnebre para o soldado ucraniano Dmitry Zhelisko chega ao cemitério em 03 de abril de 2022 em Rusyn, Ucrânia - Foto: Joe Raedle/Getty Image

O governo ucraniano está em alerta para possíveis bombardeios semelhantes aos ocorridos na 2ª Guerra Mundial. Autoridades locais recomendaram que a população fuja.

Nesta quinta-feira (7/4), o prefeitura de Dnipro, no centro-leste da Ucrânia, pediu para que todas as mulheres, crianças e idosos deixassem imediatamente a cidade.

Autoridades locais esperam que tropas russas intensifiquem os bombardeios nas próximas horas.

Uma recomendação similar foi feita pela prefeitura de Luhansk, no leste e próxima à fronteira com a Rússia.

Segundo a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Rússia está preparando uma nova ofensiva focada no leste do país.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou, em Bruxelas, que a escala dos ataques russos em Donbass lembrará os da 2ª Guerra Mundial.

“Ou você nos ajuda agora, e estou falando de dias, não semanas, ou sua ajuda chegará tarde demais e muitas pessoas morrerão”, pediu após reunião diplomática.

A Otan anunciou que enviará uma “ampla variedade” de armas para a Ucrânia. O secretário-geral da entidade, Jens Stoltenberg, ressaltou que o grupo irá “fortalecer o apoio” à Ucrânia.

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Rússia suspensa

Assembleia-Geral Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos. A medida é uma represália ao massacre em Bucha, na Ucrânia.

Nesta quinta-feira (7/4), a proposta apresentada pelos Estados Unidos, sob o argumento de “violações e abusos flagrantes e sistemáticos dos direitos humanos”, foi chancelada pelos embaixadores.

Ao todo, 193 países votaram pela suspensão da Rússia. Para a medida ser aprovada, eram necessários 129 votos a favor. O Brasil se absteve da votação, assim como outros 53 países.

Os que votaram contra somaram 24 votos, entre eles os votos da Rússia e de países parceiros como Belarus.

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