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Tropas do governo paralelo da Líbia recapturam terminais de petróleo

Forças do general Khalifa Haftar assumiram o controle de terminais neste domingo (11/9), após ataque surpresa

atualizado

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Líbia
1 de 1 Líbia - Foto: Reprodução/Twitter

As forças leais de um poderoso general líbio no leste do país afirmaram que recapturaram de milícias dois importantes terminais de exportação de petróleo neste domingo em um ataque surpresa, de acordo com autoridades familiarizadas com a operação.

As tropas do general Khalifa Haftar assumiram o terminal de Al-Sedra, o bairro industrial, a área residencial e o terminal de Ras Lanouf, afirmaram as autoridades, dizendo que agora suas forças estavam combatendo as milícias e indo em busca de um terceiro terminal, o al-Zueitina.

A maioria das exportações de petróleo da Líbia passavam pelos três terminais antes que uma milícia apreendeu as instalações cerca de dois anos atrás.

O retorno dos terminais de petróleo poderia ajudar a Líbia a se recuperar da crise que tomou conta do país desde o levante de 2011 que derrubou e matou Muamar Kadafi. A retomada das exportações de petróleo também ajudaria a resolver a grave crise de liquidez que assola a Líbia.

As autoridades disseram que não houve vítimas entre as forças de ataque e que os milicianos nas três instalações não oferecem muita resistência.

O ataque aconteceu na véspera de um importante feriado muçulmano, o Eid al-Adha, que começa na segunda-feira.

“Muitos deles (milicianos) abandonaram suas armas para escapar”, disse o porta-voz do general, Ahmed al-Mosmary. “Vamos continuar até que garantir toda a região”, acrescentou.

As forças de Hafter também se moveram contra duas áreas em Bengasi que permanecem sob o controle das milícias. Al-Mosmary disse que também houve poucos confrontos dos milicianos nesta região, mas que as minas terrestres diminuíram o avanço das tropas.

Hafter conta com o apoio de vários países árabes, incluindo o Egito, os Estados Emirados Árabes Unidos e a Jordânia, bem como países europeus como a França. Ele é aliado com o Parlamento com base no leste da Líbia, que se recusa a reconhecer um governo recém-formado apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A Líbia foi dividida entre os parlamentos rivais e governos, cada um apoiado por uma matriz de milícias e tribos.

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