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Terremoto mata dezenas de pessoas na Itália

Do total, 28 se dividem entre as cidades de Amatrice e Accumoli, no Lazio, e 10 são de Arquata del Tronto, em Marcas

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ALESSANDRA TARANTINO/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Terremoto na Itália deixou ao menos 21 mortos, dizem autoridades locais
1 de 1 Terremoto na Itália deixou ao menos 21 mortos, dizem autoridades locais - Foto: ALESSANDRA TARANTINO/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Subiu para 120 o número de mortos no terremoto desta quarta-feira (24/8) na Itália. As vítimas se encontram na região do Lazio, e no município de Arquata Del Tronto, em Marcas. As informações são da Agência Ansa.

O tremor teve seu epicentro, de 6 graus na Escala Richter, a 2 quilômetros de Accumoli, que fica a apenas 60 km da cidade de Áquila, capital da província homônima.

“Aqui não tem mais nada”

“Aqui não tem mais nada. Só escombros. É verdadeiramente impressionante, parece um bombardeio”, declarou a presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Laura Boldrini, ao visitar Pescara Del Tronto, distrito de Arquata Del Tronto, uma das cidades mais atingidas pelo tremor desta quarta-feira (24).

Boldrini é natural da região de Marcas, onde fica o município.  “Agora é preciso pensar em quem está debaixo [dos escombros]”, acrescentou.

Imigrantes
Vinte solicitantes de refúgio abrigados em uma estrutura em Monteprandone, na região de Marcas, partiram para trabalhar como voluntários em Amandola, uma das cidades da Itália atingidas pelo terremoto.

“Foram eles que pediram para dar uma mão neste momento trágico para a região que os abriga”, afirmou Paolo Bernabucci, dirigente do Grupo de Solidariedade Humana, órgão criado para atender milhares de pessoas que pedem refúgio quando entram no país todos os anos.

A Itália é um dos principais focos da crise migratória que afeta a Europa, resgatando todos os dias dezenas de pessoas de embarcações superlotadas no Mar Mediterrâneo. Os imigrantes que se disponibilizaram para ajudar em Amandola são todos do norte da África.

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, afirmou que o país passa por um “momento de dor e de apelo à responsabilidade comum”. “O meu primeiro pensamento vai às vítimas desse devastador sismo que atingiu parte do território nacional”, disse ele.

Além disso, ele destacou que é preciso “usar todas as forças” para salvar vidas, curar feridos e oferecer as melhores condições possíveis aos desabrigados. “Depois, será necessário um rápido esforço para garantir a reconstrução dos centros destruídos e a retomada das atividades produtivas”, finalizou Mattarella.

Amatrice soma 35 mortos
É de pelo menos 35 mortos o balanço do terremoto em Amatrice, na região italiana de Marcas. O número foi confirmado pela agência Ansa.

A cidade está literalmente dividida em duas, e os corpos estão distribuídos por dois pontos distintos. No norte do município, estão 14 deles. No sul, uma escola abriga 21. Com isso, o número total de vítimas do sismo chegaria a 56, incluindo os 11 de Accumoli e os 10 de Arquata del Tronto.

Igreja doa 1 milhão de euros
A Conferência Episcopal Italiana (CEI) determinou a imediata destinação de 1 milhão de euros (R$ 3,66 milhões) para as operações de socorro nas áreas atingidas pelo terremoto na Itália.

O dinheiro será usado para cobrir necessidades especiais e primeiras emergências. A entidade também fará uma arrecadação em todas as igrejas do país em 18 de setembro, quando acontece seu 26º Congresso Eucarístico.

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