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Sobe para 50 o número de mortos no ataque na Nova Zelândia

Nomes das vítimas não foram divulgados oficialmente pelas autoridades neozelandesas. Uma pessoa está detida suspeita de relação com o crime

atualizado

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Ataques a mesquistas deixam mortos na Nova Zelândia
1 de 1 Ataques a mesquistas deixam mortos na Nova Zelândia - Foto: null

O número de mortos nos ataques a mesquitas em Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia, aumentou para 50, de acordo com informações da polícia da Nova Zelândia na manhã deste domingo (17), tarde de sábado (16) no Brasil.

O balanço de mortos aumentou com a localização de mais um corpo na área do atentado. Outras 48 pessoas foram feridas, sendo que 20 então em estado grave.

Das três pessoas detidas na sexta-feira, duas foram liberados. Até agora, só uma pessoa é foi acusada de ter relação com os ataques.

Entre as vítimas estão homens, mulheres e crianças e os nomes ainda não foram divulgados oficialmente pelas autoridades neozelandesas. Algumas famílias confirmaram nomes de algumas vítimas.

Além de apurar os motivos, a polícia também tenta identificar os mortos para que os corpos sejam liberados o quanto antes para sepultamento.

O atentado, classificado pelas autoridades locais como terrorista, foi o pior da história do país. Um dos atiradores transmitiu ao vivo pelo Facebook, durante 17 minutos, o massacre em uma das mesquitas, a de Al Noor, depois de publicar um “manifesto” em que classificou imigrantes como “invasores”. Atenção, o vídeo contém cenas fortes:

Em cenas violentas, gravadas por uma câmera presa ao capacete do assassino, ele aparece segurando uma arma de alto calibre e caminhando em direção à mesquita. Em seguida, dispara contra as pessoas que estavam no local. Ele desfere tiros nas costas das vítimas e nas que já estão no chão.

Além da mesquita de Al Noor, no centro de Christchurch, onde 41 pessoas morreram, houve um ataque em uma mesquita localizada no subúrbio de Linwood, onde outras sete pessoas foram mortas. Os templos estavam repletos de fiéis para a tradicional oração de sexta-feira, a chamada Jumu’ah.

Os detalhes sobre o ataque e as motivações ainda não estão claros. No entanto, de acordo com a primeira-ministra neozelandesa Jacinda Ardern, todos os detidos possuem pontos de vista extremista mas não eram vigiados pela polícia.

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